O que inicialmente gerou apreensão entre moradores de Cruzeiro do Sul nesta quinta-feira (9) era, na verdade, um exercício de simulação de acidente aéreo em grande escala, com mais de 100 “vítimas” fictícias. A ação faz parte de um treinamento realista de emergência aeronáutica, conduzido pelas equipes do Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul, em parceria com o Corpo de Bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e forças de segurança.
O simulado teve como objetivo principal avaliar a capacidade de resposta das equipes técnicas diante de uma situação de emergência aérea, além de testar a efetividade do plano de contingência adotado para esse tipo de ocorrência. Durante o exercício, as instituições participantes seguiram rigorosamente protocolos de segurança, atuando de forma integrada para simular o resgate, atendimento médico e controle da área do “acidente”.
De acordo com os organizadores, o treinamento também serve para medir o tempo de resposta e a eficiência dos sistemas de comunicação entre os diferentes órgãos envolvidos, garantindo que, em caso de uma situação real, as ações ocorram com agilidade e precisão.
A operação contou com a presença de dezenas de profissionais, entre bombeiros, agentes de segurança e socorristas, que utilizaram ambulâncias, caminhões de combate a incêndio e equipamentos de resgate. A simulação incluiu atendimento a vítimas em diferentes níveis de gravidade, evacuação da área e procedimentos de coordenação entre as equipes.
Durante a realização do exercício, as operações aéreas no aeroporto foram temporariamente suspensas até o meio-dia, garantindo a segurança e a fluidez da atividade. Após o encerramento do simulado, os pousos e decolagens de aeronaves de pequeno porte foram liberados normalmente.
Vale destacar que, às quintas-feiras, não há voos comerciais da Gol para o município, o que possibilitou a realização da simulação sem interferir na malha aérea regular. O treinamento reforça o compromisso das autoridades locais com a segurança operacional e a preparação constante para possíveis emergências aeronáuticas.



