A defesa de Daniel Silveira comunicou que o ex-deputado apresentou problemas de saúde no dia de Natal, necessitando de atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento do complexo penitenciário de Bangu. Ele relatou dores e a presença de sangue na urina, o que indicou um quadro renal. Silveira foi detido no dia 24 de dezembro por desrespeitar o toque de recolher estabelecido.
Antes de sua prisão, Silveira havia buscado atendimento médico no dia 22 de dezembro, mas deixou o hospital à meia-noite. Após isso, ele foi a um condomínio, onde permaneceu até as 2h. Essa atitude levou o ministro Alexandre de Moraes a decidir pela revogação de sua liberdade condicional e o retorno à prisão preventiva.
O ministro Moraes enfatizou que Silveira não apenas desrespeitou o poder judiciário, mas também violou repetidamente as medidas cautelares impostas. A defesa do ex-deputado, por sua vez, argumenta que o descumprimento das regras ocorreu por motivos de saúde, defendendo que não houve intenção dolosa em suas ações. Daniel Silveira estava em liberdade condicional desde que foi condenado a oito anos e nove meses de prisão em fevereiro de 2023, devido a ameaças ao Estado Democrático de Direito.