Descarbonização no Acre: Desativação da usina térmica equivale a retirar quase 100 mil carros de circulação

A desativação da usina térmica no Juruá trará grandes benefícios para a região. Além de garantir energia elétrica para a população de Cruzeiro do Sul, Mancio Lima e Rodrigues Alves, a medida representará uma significativa redução na emissão de gás carbônico para a atmosfera, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente e para a saúde da população.

Com a utilização de cerca de 150 mil litros de diesel por dia, a usina térmica emite anualmente 119 mil toneladas de gás carbônico, um dos principais agentes do aquecimento global. A conexão da região ao Sistema Interligado Nacional – SIN, prevista para 2025, possibilitará que toda a região seja atendida por uma fonte de energia mais limpa e sustentável, proveniente da rede nacional de transmissão de energia.

Além disso, a descarbonização trará benefícios econômicos e sociais, promovendo o desenvolvimento sustentável do estado e garantindo autonomia energética para o Acre. A interligação ao SIN já demonstrou impactos positivos nas regiões de Feijó, Tarauacá, Manoel Urbano e Assis Brasil, com a melhoria dos indicadores de qualidade e a redução das interrupções no fornecimento de energia.

A descarbonização, que consiste na substituição de combustíveis fósseis por fontes de energia renovável, é um projeto liderado pela Energisa Acre desde 2020. Com a entrega das subestações e o desligamento das usinas térmicas em diversos municípios acreanos, o estado caminha rumo a um modelo energético mais sustentável e eficiente.

Após 2025, apenas algumas usinas térmicas continuarão em funcionamento em decorrência da falta de acesso terrestre em determinadas localidades, mas alternativas já estão sendo estudadas para viabilizar a transição para fontes de energia mais limpas.

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