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Dia Nacional do Doador de Sangue é celebrado com festa no Hemoacre

Ao som de “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, trecho da música Pais e Filhos, do Legião Urbana, o governo do Estado, por meio do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) celebrou com festa o Dia Nacional do Doador de Sangue, nesta segunda-feira, 25, em Rio Branco.

Com o tema descontraído “Cuida, Maninho. Vem doar sangue”, o evento reuniu doadores, servidores e convidados em uma celebração marcada por música ao vivo, brindes, bingo e um lanche diferenciado. O objetivo da ação foi valorizar os doadores que, com seus gestos de solidariedade, ajudam a salvar vidas diariamente.

Entre os presentes, o aposentado Roberto da Rocha, doador há 28 anos, emocionou-se ao falar sobre sua trajetória. “É uma gratificação imensa saber que, com um gesto tão simples, posso ter salvado tantas vidas. Sinto-me aliviado e feliz em fazer a minha parte”, disse.

Roberto da Rocha é doador há 28 anos. Foto: Luan Martins/Sesacre

A nova geração também marcou presença. Anna Costa, de apenas 16 anos, realizou sua primeira doação de sangue, acompanhada pelo pai. “Eu quis viver essa experiência e ajudar o próximo. É muito bom saber que posso fazer a diferença. Quero incentivar outros jovens a doarem também, porque a partir dos 16 anos, já é possível doar, desde que estejam acompanhados pelos pais”, declarou.

Anna Costa, de apenas 16 anos, realizou sua primeira doação de sangue. Foto: Luan Martins/Sesacre

A secretária adjunta de Administração e Finanças da Sesacre, Andrea Pelatti, ressaltou a importância dos doadores de sangue para a manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS). “Esta é uma festa para homenagear essas pessoas tão importantes para a saúde do estado, pois é por intermédio dos doadores que se mantêm os estoques para atender toda a população. A doação de sangue é prioridade”, enfatizou.

Hemoacre: referência no estado

O Hemoacre é o único banco de sangue do Acre que realiza os procedimentos de plasmaférese e plaquetaférese. Além de captar, armazenar e distribuir sangue para unidades de saúde de todo o estado, a unidade também atende pacientes com doenças hematológicas que afetam a produção de componentes do sangue, como hemácias, leucócitos e plaquetas.

Evento reuniu pacientes e servidores. Foto: Luan Martins/Sesacre

A gerente administrativa do Hemoacre, Gabriela Said, destacou o processo seguro de doação: “Quando você chega, passa pela recepção, faz o cadastro e segue para três etapas. A primeira verifica se está bem de saúde. Estando tudo bem, você faz uma entrevista com a enfermeira, e, por fim, a coleta de sangue. Todos os testes necessários são realizados antes que o sangue seja liberado”, explicou.

Quem pode doar?

O Hemoacre realiza coletas de segunda a sábado, das 7h às 18h, e também faz cadastros para doação de medula óssea. Para doar sangue é preciso atender aos seguintes requisitos:

  • Ter entre 16 e 69 anos;
  • Pesar mais de 50 kg;
  • Estar bem de saúde;
  • Ter dormido ao menos 6 horas na noite anterior;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes;
  • Evitar alimentos gordurosos 4 horas antes;
  • Não estar em jejum;
  • Portar documento original com foto.

Importante: menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal.

Cuidando de si, cuidando do próximo

O ato de doar sangue é uma via de mão dupla, beneficiando tanto quem recebe quanto quem doa. O motorista de aplicativo Mário da Silva, de 34 anos, explicou o impacto positivo da doação em sua vida: “Doar faz bem para a saúde da gente e ajuda o próximo. Sempre vejo apelos por doação nas redes sociais e venho contribuir. O Hemoacre nos recebe muito bem e convido todos que puderem a fazerem o mesmo”, declarou.

“Doar faz bem para a saúde da gente”, declarou Mário da Silva. Foto: Luan Martins/Sesacre

Tacilene Vieira, de 41 anos, compartilhou a alegria de finalmente se tornar doadora após superar problemas de saúde: “Sempre quis doar. É um ato de amor ao próximo. Quando ajudamos, nos sentimos na obrigação de cuidarmos melhor de nós mesmos, seja na alimentação ou na atividade física. Hoje, sou doadora e me sinto realizada”, disse.

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