Diário do Poder: Ainda sobre a Corrupção da Inteligência e o Agronegócio: Protagonismo na política acreana

AINDA SOBRE A CORRUPÇÃO DA INTELIGÊNCIA

Eu tinha comigo há muitos anos, um exemplar de uma obra do comunista italiano “Antônio Gramsci”, publicada pela editora Civilização Brasileira, 4ª edição, ano 1981, com o título de “Concepção Dialética da História”, muito embora as edições anteriores datem do início dos anos 60. 

Tentei algumas vezes fazer a leitura do livro. Foram várias tentativas e várias desistências. O texto é muito obscuro! Iniciava a leitura, para logo em seguida desistir.

Só vim entender Antônio Gramsci à medida que conheci a obra do filósofo Olavo de Carvalho. Especialmente quando li a trilogia (A Nova Era e a Revolução Cultural, O Imbecil Coletivo e O Jardim das Aflições). A última obra inspirou o filme com o mesmo nome, do cineasta pernambucano (conterrâneo) Josias Teófilo.  

Depois da obra de Olavo de Carvalho, especialmente da trilogia acima referida – A Nova Era e a Revolução Cultural foi publicada em 1994 – desconstruindo o discurso da esquerda brasileira, só viemos ter uma outra importante dessa natureza em 2018, quando Flávio Gordon, ex-aluno de Olavo de Carvalho,  publicou “A Corrupção da Inteligência”. 

Flávio Gordon reconhece que foi seu mestre quem acabou com a hegemonia do discurso da esquerda, quando fez publicar a trilogia acima, mas, a publicação de “O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota”, popularizou de forma espetacular as ideias do filósofo. 

O povo na rua passou a dizer que Olavo tinha razão. Incrível! A obra de Olavo de Carvalho retirou o véu da nossa ignorância sobre as ideias hegemônicas que balizavam a política brasileira, levando ao poder políticos toscos de esquerda.  

Pois bem. Fazia uns quatro anos que eu havia lido o livro de Flávio Gordon. A trilogia de Olavo de Carvalho já fazia mais tempo. Eu vinha reforçando as ideias assimiladas dos livros citados, em artigos, vídeos e posts publicados nas redes sociais. 

O jovem empresário e um dos líderes no Estado do Movimento Liberal Conservador, Rodrigo Pires, me pediu para dar uma aula aos pré-candidatos do PSL, visando às eleições do ano em curso, no objetivo de formação de “quadros” da Direita Conservadora. Não se faz política sem teoria política. Ideias têm consequências! 

Aceitei a proposta, mas com uma ressalva. Eu não tenho formação docente. Não sou Mestre nem Doutor. Sou um profissional do Direito. Um operador do Direito como se diz entre os profissionais da área. 

O que posso fazer é dar um depoimento, que (acredito), pode contribuir para que os pré-candidatos do PSL e integrantes de outras agremiações, como eu, possam se tornar contrarrevolucionários. Adquirir convicções contrárias à ideologia perversa do comunismo. 

O que não é pouco!  Os contrarrevolucionários são indispensáveis para deter a revolução em marcha. 

Para os que se interessam sobre o tema da contrarrevolução, não há melhor obra do que um livrinho, quase uma encíclica, do Doutor Plínio Correia de Oliveira, cujo título é “Revolução e Contra-Revolução), obra que já faz mais de meio século de sua publicação e que se encontra atual.  

Observo as declarações de pessoas que militaram em partidos comunistas ou socialistas, por muitos anos, hoje liderando em partidos de Direita, mas, que a meu ver, não apostataram do comunismo. É preciso entender tais pessoas e o que representam dentro do movimento revolucionário. 

Tentarei, à luz do livro de Flávio Gordon (A Corrupção da Inteligência), recorrendo às suas ideias, desvendar o que se passa com os que, depois de muitos anos de militância em partidos comunistas, migram para partidos de Direita, porém (repito) sem apostatarem do comunismo. 

Tentarei também, à luz do texto do autor citado, dizer as causas da nossa decadência percebida em vários setores da nossa sociedade. Enfim, responder ao questionamento lançado por Filipe G. Martins, que assinou as orelhas do livro: “…Ao longo deste mesmo período, o país se converteu no maior consumidor de drogas do continente e no recordista mundial de assassinatos, enquanto suas escolas e universidades eram reduzidas a centros de propaganda ideológica e fábricas de semiletrados. E, se é verdade que parte disso começou em governos anteriores, é inegável que a situação só atingiu o ponto de calamidade com a chegada do Partido dos Trabalhadores ao poder”.

Ao fim e ao cabo, para que continuemos detendo a marcha da revolução, outro caminho não há que reeleger o Presidente Jair Bolsonaro, e eleger representantes à Câmara Federal e ao Senado da República  políticos que tenham convicções liberais conservadoras.  

AGRONEGÓCIO: PROTAGONISMO NA POLÍTICA ACREANA

No dia 07 de março passado, um grupo de empresários do agronegócio do Estado do Acre foi recebido em Brasília pelo Presidente Jair Bolsonaro. Além do Presidente, estiveram prestigiando os empresários na reunião, os ministros da Economia Paulo Guedes e Tereza Cristina da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

O fato não teve na imprensa local o destaque que merecia. Creio que foi o fato jornalístico mais importante da semana do Estado do Acre.

Explico!

Dentre os empresários que foram recebidos pelos ministros referidos e pelo Presidente da República, lá estava o empresário Jorge Moura, cujo nome foi cogitado como pré-candidato ao governo do Estado. 

No grupo estava também presente o empresário Fernando Zamora que, nas eleições passadas teve seu nome lançado como pré-candidato ao cargo de prefeito da capital Rio Branco. 

O jovem empresário Rodrigo Pires, que também integrou a importante comissão, é ex-presidente regional do PSL, partido pelo qual o atual Presidente Jair Bolsonaro se elegeu para a magistratura que hoje ocupa. 

No passado recente, quando a esquerda estava no poder, jamais se cogitaria de um empresário do agronegócio ser candidato ao governo do Estado ou qualquer outro cargo eletivo. 

Eram candidatos a serem multados pelos órgãos de fiscalização, vez que, para a esquerda,  os ocupantes de cargos eletivos deveriam sair dos sindicatos. 

Os empresários do agronegócio passam a ter protagonismo na política acreana. É um sinal claro de que o agronegócio, no governo Jair Bolsonaro, está sendo valorizado. Respeitado. 

Na importante reunião de Brasília, o presidente lembrou aos empresários, demonstrando o apreço que tem pelo agronegócio, que o Brasil hoje já alimenta um quinto da população do mundo, e que a expectativa é que venha se tornar o grande celeiro para alimentar dez bilhões de pessoas, como acredita a ONU.  

Parabéns ao grupo que representou o agronegócio acreano na importante reunião com o Presidente Jair Bolsonaro e seus ministros!

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