Diário do Poder: Direito de Propriedade, Missionária Antônia Lúcia e o apoio de Márcia Bittar ao Agronegócio

DIREITO DE PROPRIEDADE

O direito de propriedade está descrito no inciso XXII do artigo 5º da Constituição Federal de 1988. De forma objetiva, diz a Constituição Federal: “É garantido o direito de propriedade”. 

Alysson Paulinelli, ex-ministro da Agricultura no Governo Geisel, um dos deputados federais constituintes que assinou a Constituição de 1988, em palestra proferida atendendo o movimento “Desafora Brasil”, deu um depoimento que revela quanto estivemos perto de ter uma Constituição Federal eminentemente socialista. 

Testemunhou que foi ele quem apresentou a emenda que garantiu aos brasileiros na Constituição Federal um dos direitos fundamentais para o exercício da liberdade, ou seja, o direito de propriedade. Sem propriedade não existe liberdade. O cidadão é um escravo do Estado. 

Em um parlamento com 555 parlamentares – relata – por apenas 34 votos o direito de propriedade foi aprovado. Quase a metade dos parlamentares estava constituída de socialistas. O risco de nos tornarmos um país socialista continua muito presente!

MISSIONÁRIA ANTÔNIA LÚCIA

O Complexo de Comunicações “Boas Novas”, atualmente “Complexo de Comunicações Rádio e TV Amazônia, que está sob a direção da Missionária Antônia Lúcia no Estado do Acre, ao longo dos últimos anos vem prestando importantes serviços em favor dos valores ocidentais cristãos. 

O Complexo de Comunicações Rádio e TV Amazônia, seguindo o mandamento cristão, vem defendendo os valores da família, segundo a cultura judaico-cristã. Sem, entretanto, perder de vista o próprio texto constitucional: “Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher”. 

Em que pese sua dedicação à causa dos valores judaico-cristãos, a Missionária Antônia Lúcia entendeu por bem colocar o Complexo de Comunicações Rádio e TV Amazônia a serviço de uma causa não menos nobre, ou seja, o Agronegócio que gera emprego e renda para os acreanos. 

Editorial recentemente publicado pelo Diário do Acre, dão-nos a informação de que a Missionária Antônia Lúcia entabulou conversações com o editor do site referido para promover uma campanha em favor do agronegócio, que culminará com um debate sobre o tema, a ser levado ao ar nos microfones da Rádio e TV Amazônia. 

MÁRCIA BITTAR APOIA O AGRONEGÓCIO

A pré-candidata ao Senado da República, ainda sem legenda, Márcia Bittar, em suas palestras por todo o Estado do Acre, vem se posicionando, claramente, em defesa dos pontos programáticos que foram contemplados no programa de Governo do Presidente Jair Bolsonaro. 

Na visão de Márcia Bittar, em comunhão de ideias com o Presidente Jair Bolsonaro, entende que “As economias de mercado são historicamente o maior instrumento de geração de renda, emprego, prosperidade   e inclusão social. Graças ao Liberalismo, bilhões de pessoas estão sendo salvas da miséria em todo o mundo”.

Pontua Márcia Bittar que: “O Liberalismo reduz a inflação, baixa os juros, eleva a confiança e os investimentos, gera crescimento, emprego e oportunidades”. 

O agronegócio será, segundo Márcia Bittar, a grande estratégia para a retomada do desenvolvimento do Estado do Acre, resgatando-se o modelo que fora implantado pelo saudoso Governador Francisco Wanderley Dantas, e que fora abandonado pela política equivocada da Florestania, que nos legou a pobreza e o atraso. 

Márcia Bittar é uma das pré-candidatas às eleições de 2022, que já declarou seu apoio à campanha, em defesa do agronegócio, suscitada pelo site “Notícias do Acre” e o Complexo de Comunicações Rádio e TV Amazônia. 

INTEGRAÇÃO DO NORDESTE COM O ACRE

Dr. Fábio Rueda é um médico cardiologista pernambucano que já presta relevantes serviços à comunidade acreana, há mais de 10 (dez) anos. Sua importante colaboração à saúde acreana foi reconhecida pela classe política. 

Recentemente, foi agraciado com o título de cidadão acreano, concedido pela Assembleia Legislativa do Acre, uma iniciativa do deputado estadual Manoel Morais, que, em sua justificativa para concessão do importante título, destacou os serviços prestados pelo agraciado. Foi-lhe também outorgado o título de cidadão de Rio Branco. 

O cardiologista é pré-candidato ao cargo eletivo de deputado federal pelo União Brasil, partido no qual já se encontra filiado e nele militando em favor dos valores com os quais o Presidente Jair Bolsonaro se elegeu presidente da República, ou sejam, livre iniciativa e moralização dos costumes, inclusive políticos. 

Como Pernambuco de origem, Fábio Rueda revelou sua indignação quanto ao fato da empresa aérea Azul, a partir de Recife, está fazendo vôos diretos para todas as capitais do Brasil, com exclusão apenas da capital acreana. 

Por nós ouvido sobre essa questão, por ser um erro no que diz respeito à importância geopolítica do Acre, caminho de integração com os países da Comunidade Andina e com o subcontinente Latino Americano, Rueda promete interagir com autoridades da República e do seu Estado para corrigir o equívoco. 

O pré-candidato entende que um vôo do Nordeste, saindo de Recife, direto para a capital acreana, muito contribuiria para intensificar a demanda dos turistas da Região para os países andinos, como contribuiria para que o Nordeste recebesse turistas que fazem turismo histórico no Perú. 

Sem se falar – destacou – que muitos investidores de agronegócio do Nordeste poderiam escolher o Acre como o novo celeiro de produção de alimentos, vez que essa é a vocação do Acre, conforme acreditou no passado o saudoso governador Francisco Wanderley Dantas. 

UNIVERSIDADE PARA TODOS

Ouvi uma entrevista, dado ao programa Opinião No Ar, da Rede TV, da ex-secretária da Educação Básica da Ministério da Educação, senhora Ilona, sobre esse mantra da esquerda brasileira que defendia, como se fora algo importante, a universidade para todos. 

Diziam os esquerdistas que a universidade para todos ia mudar completamente a realidade brasileira, que os filhos dos pobres iam ascender socialmente, adquirir um diploma universitário, e tal. Esse era o discurso. 

Não foi isso que se constatou. O que aconteceu foi que a esquerda conseguiu colocar em todos esses postos criados nas universidades seus militantes e simpatizantes que passaram a doutrinar e militar em favor das causas dos partidos de esquerda. 

O resultado, diz ela, foi a queda na qualidade do ensino. Os que obtiveram títulos de graduação se quedam frustrados e não encontraram postos no mercado de trabalho. O resultado dessa política que não visava o interesse do país; e sim, de partidos de esquerda, foi o desmoronamento da cultura nacional, como vem denunciando, faz anos, o filósofo Olavo de Carvalho. 

Para ela, ao invés dessa política de incentivo à Universidade para todos, que não funcionou, se tivesse investido em formação de técnicos, com um custo infinitamente inferior ao que se gastou com cursos superiores sem qualidade. 

Pelo caminho inverso o resultado seria outro. Melhor para o país! Mas, o projeto da esquerda é de poder; não de país. 

Por Valdir Perazzo Leite, advogado. Escreve a coluna Diário do Poder todas às segundas-feiras no Diário do Acre.

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