Diário do Poder: Paz no Campo; Gabriela Câmara e agronegócio; evangélicos e o Foro de São Paulo

EU, LÁPIS

Ao longo dos últimos 20 (vinte) anos em que acompanho a política no Estado do Acre,   pude constatar que a oposição ao Partido dos Trabalhadores (PT) e seus satélites, almejava apenas aos cargos públicos. 

Não havia um projeto, com o qual a oposição, chegando ao poder, colocasse em execução. A disputa era – exclusivamente – pelos cargos. O PT é um partido socialista, o projeto contrário seria o liberalismo. Seria. Mas, a oposição, não  cogitava desse projeto. 

Isso foi ficando  cada vez mais claro para mim depois da eleição do presidente Jair Bolsonaro. Acompanhando as manifestações de políticos que faziam oposição ao PT no passado, verifico que são ainda mais de esquerda do que os políticos aos quais faziam oposição quando o PT estava no poder. 

A cientista política Glória Álvares, relata que observou essa situação na Venezuela. Quem faz oposição ao regime do ditador Nicolás  Maduro, são também políticos  socialistas.

Há quase 07 (sete) anos, criei um grupo de debate para discutir o Liberalismo. O objetivo era sugerir aos mais jovens uma literatura que lhes permitissem conhecer o projeto que se opõe ao comunismo.  Não basta ser anticomunista; é necessário defender o projeto contrário. 

Li e reli o ensaio Eu, Lápis. Obra do americano Leonard E. Read (1.898-1983). Não há um texto escrito com tamanha didática para explicar as vantagens da economia de mercado, em relação a qualquer outro tipo de sociedade intervencionista. Liberdade é o segredo. 

Walter E. Williams, professor de economia,  sobre o ensaio,  disse: “Não há forma melhor, mais fácil de entender e mais divertida de explicar a complexidade dos mercados do que “Eu, Lápis”, de Leonard Read. Temos de parar para pensar ao ouvirmos a arrogância de políticos que nos dizem ser capazes de gerenciar a economia melhor do que milhões, talvez bilhões de tomadores de decisões independentes em busca de seus próprios objetivos. A mensagem do ensaio para os socialistas é “se liguem”!

PAZ NO CAMPO

Ouvi uma fala do senhor Nabhan Garcia, na Rádio Jovem Pan, sobre o agronegócio e suas perspectivas no Brasil, que reputo extremamente animadora. Foram medidas tomadas pelo Presidente Jair Bolsonaro – relatadas por ele – que, conforme se explica abaixo, gerou paz no campo; segurança jurídica. 

Ao tomar posse, ainda lá no início de 2019, o Presidente Jair Bolsonaro convocou seus auxiliares com a recomendação de não passar mais dinheiro público para o “Movimento de Sem Terras”, por ser – na visão de Nabhan Garcia – uma organização criminosa, e não um movimento social como se apregoava. 

Constatou o governo que o “Movimento dos Sem Terra”, não tem personalidade jurídica, não tem sede, não tem estatuto. Enfim, não tem existência legal. O objetivo é puramente ideológico para promover a revolução no campo. Eles têm apenas líderes que comandam uma organização criminosa, promovendo o caos (espancam empregados das propriedades, matam animais, destroem plantações e construções, e outras desordens mais ). 

Para Nabhan, o que eles fazem é invasão de terras, que é, segundo a legislação penal brasileira, um crime. O direito de propriedade está assegurado na Constituição Federal como um direito fundamental, que é desrespeitado por esse movimento dito social, que de social nada tem. 

Lembrou Nabhan que muitos proprietários tinham suas propriedades desapropriadas, depois de invasões, supostamente por serem improdutivas, e que, só depois de muitos anos, é que se provava que a propriedade era produtiva. 

Para ele, nos últimos três anos do Governo Bolsonaro, existe agora paz no campo e segurança jurídica para que se possa investir e gerar riqueza!

Nabhan Garcia é Secretário Especial de Assuntos Fundiários – SEAF/ MAPA

GABRIELA CÂMARA:  EM DEFESA DO AGRONEGÓCIO

Na semana passada, comentei aqui na coluna uma importante palestra do ex-deputado federal constituinte, ex-ministro da agricultura do Governo Geisel, indicado para o Prêmio  Nobel da Paz, Dr. Alysson Paulinelli, ministrada a convite do “Movimento Conservador”, na cidade de Belo Horizonte.

Sobre a criação da Embrapa, nos ido de 1974, quando o Brasil ainda não era auto – suficiente, na produção de alimentos, testemunhou: “Não teve dúvida, o Brasil, em propor uma estratégia onde o conhecimento, a ciência, a tecnologia teriam de ser bases para a transformação dos nossos recursos naturais, sem degradá-los, em riquezas palpáveis para o país. (…) Abrimos o primeiro concurso para a EMBRAPA  em 1974, para mil profissionais. Apareceram 52 pós-graduados. Hoje, quando a EMBRAPA abre concurso para uma 01 (uma) vaga, aparecem 150 doutores e pós doutores”. 

O Brasil mudou! “De importador de alimentos, a nossa ciência mostrou que, aqui nos trópicos, ao contrário de lá, nas regiões temperadas, nós éramos capazes de utilizar o solo 12 meses por ano”.

O Brasil hoje alimenta um bilhão de pessoas em 192 países. A previsão da ONU é que, no ano 2050, a agricultura sustentável do Brasil vai alimentar 10 bilhões de pessoas. 

A deputada federal Antônia Lúcia (1ª Suplente), conforme noticiado nessa coluna, lidera um movimento, no Complexo de Comunicações Rádio e TV Amazônia, no escopo de suscitar debate sobre esse importante tema que gera emprego e renda, culminando em evento a ser amplamente publicado pelos veículos de comunicação que lidera no Estado.

Gabriela Câmara, em contato com o autor dessa coluna, revela seu entusiasmo com o agronegócio como gerador de emprego e renda, especialmente para o Estado do Acre, dado a sua vocação para essa importante atividade econômica que coloca o país como um celeiro do mundo.

Como diretora do ITERACRE – Instituto de Terras do Acre, dedica seu esforço e prestígio no sentido da regularização fundiária do Estado, no escopo de que os produtores possam recorrer aos incentivos fiscais e bancários, enormemente facilitados no Governo do Presidente Jair Bolsonaro. 

OS EVANGÉLICOS E O FORO DE SÃO PAULO

Nas eleições de 2018, o Cabo Daciolo fez uma afirmação, seguida de uma indagação ao candidato Ciro Gomes (PDT), mas, não obteve resposta.  Daciolo afirmou que Ciro Gomes é um dos fundadores do Foro de São Paulo. Em seguida indagou o que ele pensava sobre a URSAL. 

Ciro Gomes é um político com mais de 04 (quatro) décadas de experiência. Já foi tudo na República, no que diz respeito a cargos eletivos e administrativos no aparelho de Estado. Astuto, portanto. Não iria cair na casca de banana colocada por um neófito na política. 

Ciro rir de forma escarnecedora, como se a pergunta fosse um total disparate.  Terminou por responder que não sabia  o que era o Foro de São Paulo. Mentiu! Na tréplica falou sobre economia, seu tema favorito, vez que é um dos poucos políticos que fala do assunto com desenvoltura. 

José Dirceu,  homem forte do PT, deu uma entrevista, amplamente divulgada nos meios de comunicação, em que afirmou  que, numa reunião no Hotel Marbella, no Chile, presentes vários líderes da América Latina e Central, nominou todos que se elegeram presidentes dos seus respectivos países, com exclusão de Ciro Gomes. 

Não há dúvida de que Ciro Gomes e seu partido (PDT), integram o Foro São Paulo. O Foro de São Paulo, criado por Lula e Fidel Castro, integrado por partidos comunistas e organizações criminosas, tem como objetivo expandir o comunismo na América Latina e Central. 

Inimigo do comunismo não é o capitalismo! O inimigo do comunismo é o Cristianismo!

O Cabo Daciolo, agora reconciliado com Ciro, e que acha que Ciro não tem convicções comunistas, por já ter sido filiado a ARENA – para Daciolo não seria um comunista raiz – sabe o que está fazendo com seu “Cavalo de Troia”, quando o leva para participar de cultos evangélicos. 

O lobo se apresenta com pele de ovelha!

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Valdir Perazzo Leite escreve toda segunda-feira exclusivamente no Diário do Acre.

É formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco – Unicap. Pós graduado em Processo Civil pela Universidade Cândido Mendes, do Rio de Janeiro. Defensor Público aposentado pelo Estado do Acre.

Exerceu sua atividade na Defensoria Pública do Acre atuando em várias comarcas do interior e da capital. Criou a Defensoria Pública de 2° grau. Atuou no Tribunal do Júri em comarcas do interior e da capital. Foi presidente da Associação dos Defensores Públicos do Acre. Enquanto presidente da entidade de classe foi criada, pela Assembleia Legislativa do Estado a Lei Orgânica da Defensoria Pública. Foi professor temporário da Universidade Federal do Acre. É advogado criminal, atuando em comarcas do interior e da capital do Acre.

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