Diário do Poder: Porquê se filiar ao Partido Liberal

Sempre que falamos de um partido político, lembramos imediatamente de uma personalidade ligada a ele. Inevitável pensar sobre o MDB e não nos lembrarmos imediatamente do saudoso deputado federal pelo Estado de São Paulo, Dr. Ulisses Guimarães, a quem ligamos a Constituição de 1988, a chamada Constituição Cidadã. 

De igual forma, não se concebe falar em Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), sem trazermos à memória o Presidente Getúlio Vargas e o movimento operário, que legou ao país a legislação trabalhista, a Justiça do Trabalho, e tudo que se refere ao velho sindicalismo pelego, que perdeu força com a reforma trabalhista do Governo Michel Temer. 

Lembramos imediatamente do velho caudilho Leonel Brizola quando falamos do Partido Democrático Trabalhista (PDT), cuja ideologia está ligada ao trabalhismo – como sucedâneo do PTB – ao socialismo e à socialdemocracia.  Diga-se de passagem, que, antes de criar o PDT, Leonel Brizola tentou recriar o PTB de Getúlio Vargas, mas perdeu a sigla para a sobrinha do ditador, Ivete Vargas. 

Impossível falar em Partido Comunista Brasileiro (PCB), criado em 1922, sem imediatamente nos lembrarmos de Carlos Prestes. Durante muitos anos o velho Prestes liderou o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Eu ainda tive oportunidade de ouvir o comunista numa palestra que fez na Câmara de Vereadores de Porto Velho. Já estava com 90 anos, ou próximo disso, e fez a palestra, de aproximadamente uma hora, em pé. 

A figura de Luiz Inácio Lula da Silva está indissoluvelmente ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Criado em 1979 depois de greves no ABC paulista, Lula vem liderando a agremiação nesses últimos mais de 40 (quarenta) anos. O sindicalista tem uma presença tão forte no partido dos trabalhadores que, mesmo hoje, ainda concorre a uma eleição presidencial com competitividade. Muito embora se saiba que, com o desgaste atual do PT, Lula fechando os olhos, a agremiação tende a se extinguir, dado o seu desgaste pelos crimes de corrupção praticados para se eternizar no poder. 

Eu poderia falar de outras agremiações que estão ligadas aos seus líderes, mas é o que basta.  Reporto-me agora às figuras que tiveram importância na criação do Movimento Liberal no Brasil. Não tenho a menor dúvida da importância do ex-deputado federal e economista Roberto Campos como figura proeminente do Liberalismo. Mas, falarei de duas outras figuras importantes na projeção do referido movimento. 

José Guilherme Merquior foi um crítico do marxismo. Tinha uma visão liberal social e buscava conciliar a liberdade com mais igualdade, propondo um livre mercado com um estado que promovesse mais oportunidade. Seu pensamento político e econômico influenciou governos depois da redemocratização de 1985, especialmente o governo Collor de Mello. 

Nesses últimos 07 (sete) anos em que passei a me interessar pela doutrina do liberalismo, uma das obras que tive o prazer de ler e recomento, é: “O Liberalismo Antigo e Moderno”, edição É Realizações, do saudoso ensaísta José Guilherme Merquior. Sobre o livro citado, disse Pierre Manent (Collège de France): “Um livro importante sobre um movimento fundamental da política moderna… Escrito com erudição, ironia e paixão”. 

Sobre a importante obra de José Guilherme Merquior para enriquecer o debate político no Brasil, disse José Mario Pereira: “A doutrina liberal, ao contrário de outras vertentes do pensamento, comporta inúmeras definições e seus principais teóricos possuem afinidades e diferenças acentuadas. Para muitos há que se falar em liberalismo, no plural. Portanto, a natureza do assunto é complexa. A tarefa que se impôs Merquior – de historiar e analisar os momentos decisivos da ideia liberal em quase três séculos de história – é não só admirável como fascinante”. 

O livro de José Guilherme Merquior contribuiu para formação da minha convicção de que o liberalismo – em oposição ao comunismo – é o projeto que defendo para o meu país e meu Estado. Lamentavelmente, o escritor morreu precocemente em 07 de janeiro de 1991, aos 49 (quarenta) e nove anos, deixando uma obra importante sobre o liberalismo social que defendia.

Álvaro Valle foi advogado, professor, diplomata e cientista político. É o fundador do Partido Liberal (PL). Pelo Partido Liberal elegeu-se à Assembleia Nacional Constituinte. Teve uma longa atividade parlamentar. Em 1962 já era deputado estadual no Rio de Janeiro com pouco mais de 30 anos. 

De Álvaro Valle diz-se que sua biografia é uma evidência de que sobretudo no Brasil, se pode fazer política com seriedade, ideais, lucidez e dignidade. Morreu precocemente aos 65 anos, no ano de 2000. Uma das coisas que eu admirava no PL de Álvaro Valle era a preocupação que ele tinha na formação dos quadros do partido. Recordo-me dos cursos sobre liberalismo que eram ministrados para os militantes e candidatos.  

E o que defende um partido liberal? Um partido liberal defende a liberdade para as pessoas poderem fazer suas escolhas afetivas, políticas, econômicas ou espirituais. Graças ao liberalismo bilhões de pessoas estão sendo salvas da miséria em todo o mundo. 

O liberalismo reduz inflação, baixa os juros, eleva a confiança e os investimentos, gera crescimento, emprego e oportunidades, é o que afirma o presidente Jair Bolsonaro em seu programa de governo. 

O Presidente Jair Bolsonaro, cujo programa apresentado em 2018 era de cunho eminentemente liberal conservador, decidiu, coerentemente, filiar-se ao Partido Liberal. Depois que Bolsonaro ingressou no PL, o partido tornou-se o maior da Câmara Federal. Tem hoje 77 parlamentares. 

O eminente Senador Márcio Bittar recebeu a incumbência de organizar o Partido Liberal no Estado do Acre. Recebi o convite para ingressar no partido do Presidente Bolsonaro do Senador acreano, o que foi motivo de muita satisfação. Honrado com o convite e satisfeito em está em um partido em cujos ideais eu acredito, ou sejam, nas propostas liberais. Não podemos esquecer: só o capitalismo gera riquezas. 

Sob o comando da nossa Presidente Kely Pessoa e da nossa pré-candidata ao Senado da República Márcia Bittar (Vice-presidente), quero ajudar o Partido Liberal como o projeto que vai tirar o Estado da estagnação em que foi colocado pela esquerda, nos últimos vinte anos. Um novo caminho para os jovens acreanos! Filie-se ao PARTIDO LIBERAL!

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