A oficialização da aliança entre o Partido Progressistas (PP) e o Partido Liberal (PL) em apoio à pré-candidatura à reeleição do prefeito Tião Bocalom, que ocorreu na manhã deste sábado, 25, na sede do PP, ensina duas lições valiosas que muitas vezes são esquecidas pela maioria dos políticos acreanos.
Primeira lição: Não se pode fazer política com o fígado.
Há poucos meses, Bocalom foi expulso do Progressistas numa verdadeira caça às bruxas sem muito sentido e, numa verdadeira volta por cima, foi aplaudido nesta manhã pelas mesmas pessoas que até ontem o criticavam nos grupos de WhatsApp. Terão que comer no prato em que cuspiram, pois a ordem veio de cima: diretamente do governador Gladson Cameli.
Segunda lição: Ninguém quer mais o PT.
Dentro do próprio governo e do Progressistas surgiram conversas paralelas e correntes para levar Alysson Bestene rumo à pré-candidatura do Partido dos Trabalhadores (PT) à prefeitura de Rio Branco, representada por Marcus Alexandre, em gestação no MDB. Os intensos esforços culminaram numa derrota que demonstra que as maiores lideranças do estado não querem mais nenhum tipo de político ligado ao PT.
Por fim, é oficial. Três candidatos na disputa. Que comecem os jogos.