O deputado federal Eduardo Velloso tem na saúde o carro-chefe do seu mandato. Médico oftalmologista, Velloso entende as reais necessidades da população da capital e do interior nesta área. Dentro da saúde, uma das bandeiras do deputado é o apoio às causas das pessoas com autismo.
Prova disso é que recentemente o deputado destinou uma emenda de R$ 500 mil para a concepção do programa Mentes Azuis, que será tocado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre, Fapac.
O presidente da Fapac, Moisés Diniz, explicou como será o funcionamento do programa. “O programa Mentes Azuis, financiado com uma emenda do deputado Eduardo Velloso, é um programa do Governo do Acre, coordenado pela Fapac e tem como base central o estudo do autismo. Vai trabalhar com professores, pesquisadores das universidades, professores-doutores, professores-mestres e também com profissionais que tenham graduação e experiência na área do autismo. Vamos realizar um seminário, uma oficina, para montar o programa Mentes Azuis, que vai definir os critérios de entrada das mães de autistas, que envolva renda, quantidade de filhos autistas, etc. Então essas mães, sob orientação de um pesquisador, irão trabalhar pesquisas na área do autismo, as influências do autismo na sociedade, o preconceito, as dificuldades, buscar saídas para melhorar a relação da criança autista na escola, na sociedade, no parquinho, no supermercado, na igreja, na praça, na vida. Será o braço mais humanista do programa”, explicou.
Para além desse viés, o programa também contará com um consultor de negócios e inovação, que vai orientar essas mães na possibilidade de abertura de um pequeno negócio.
Outro programa que também conta com emenda do deputado é o “Escolinhas Especiais de Ciência”. Velloso destinou R$ 500 mil, somando assim R$ 1 milhão em emendas para a Fapac.
Serão entre cinco e oito Escolinhas Especiais de Ciência que serão instaladas nos municípios do Acre. “Esse programa tem uma emenda de R$ 500 mil do deputado Eduardo Velloso e uma emenda de R$ 300 mil da ex-senadora Mailza. Em alguns municípios haverá vagas para as mães de autistas, como pesquisadoras auxiliares para receberem uma bolsa. Nos municípios em que não tiver vagas para bolsa, será instalada a Escolinha de Ciência, que será um espaço com computadores, TV, com brinquedos adaptados, com equipamentos inclusivos para que os pais possam levar seus filhos autistas nesse espaço de inclusão social, diferente do que existe nas escolas, porque será uma área fora da escola, para que a mãe tenha acesso o dia todo àquele espaço com seu filho autista. E tanto na Escolinha Especial de Ciência como no Mentes Azuis, nós teremos o autismo como carro-chefe”, finalizou Diniz.