Em três anos, registros de armas caem 80% no Brasil

Balanço da Polícia Federal aponta maior rigor na fiscalização e impacto direto no combate ao crime organizado

A Polícia Federal registrou uma queda de 80% no número de registros de armas no Brasil entre os anos de 2023 e 2025, em comparação com o triênio anterior (2020 a 2022). De acordo com balanço divulgado pela corporação, foram documentadas cerca de 240 mil armas, entre registros para CACs e defesa pessoal, contra mais de um milhão nos três anos anteriores.

Segundo a PF, o resultado está diretamente ligado ao maior rigor no controle e na fiscalização adotados pela instituição, que passou a assumir integralmente a gestão dos registros de armas e de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) a partir de julho deste ano. Ao todo, mais de 1 milhão de certificados de registro foram concedidos, totalizando cerca de 1,5 milhão de armas cadastradas.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, destacou ainda o impacto das ações no combate ao crime organizado. Até novembro deste ano, a corporação conseguiu retirar R$ 9,6 bilhões de organizações criminosas, valor superior ao registrado em 2024, quando foram apreendidos R$ 6,1 bilhões. Segundo ele, os números refletem um avanço qualitativo nas investigações, com mais prisões, maior índice de solução de inquéritos e redução no tempo médio de tramitação dos processos.

Na área operacional, a PF também apontou crescimento no número de mandados de prisão cumpridos e de operações integradas com os estados, por meio das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCOs). Apenas em 2025, essas ações resultaram em 215 operações, 978 prisões e mais de 1,5 mil mandados de busca e apreensão, além da descapitalização de R$ 163 milhões.

A corporação informou ainda que arrecadou mais de R$ 51 milhões em taxas com os serviços relacionados ao controle de armas e planeja investir cerca de R$ 30 milhões nos próximos anos em um novo sistema automatizado de fiscalização. Com informações do portal Correio Braziliense.

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