O ICEC – Índice de Confiança do Empresário do Comércio, pesquisa realizada mensalmente pela CNC – Confederação Nacional do Comércio, tem por objetivo identificar o nível de confiança que o empresário tem sobre a economia, sobre seu setor e sobre a própria empresa, e a coleta de dados é realizada em todas as capitais brasileiras.
Dados divulgados pela equipe econômica da CNC apontam que o ICC “registrou alta pelo terceiro mês consecutivo em junho. Mas o saldo positivo de 1,4% não foi suficiente para recuperar as perdas acumuladas em relação ao ano passado”.
Os dados apresentados indicam que, em junho, a confiança do empresário atingiu 102,2 pontos. Tal resultado fica na margem de satisfação que vai de 100 a 200 pontos, com destaque para produtos duráveis, com 99,3 pontos, e semiduráveis, com 108 pontos, o que indica que empresários desse segmento estão mais confiantes do que o observado nos meses anteriores, a partir de março.
Produtos não duráveis, no entanto, sentiram um pouco mais as variáveis econômicas e da própria empresa, atingindo, em junho, um grau de confiança de 102,9 pontos, menor do que o observado em maio, quando o indicador atingiu 102 pontos. Para esse segmento, foi o menor resultado observado desde fevereiro.
A Fecomércio Acre analisou os dados regionais, observando que no Estado o ICEC foi maior do que o observado no mês passado. Conforme explica o assessor da presidência da Fecomércio-AC, Egídio Garó, “no Acre, a confiança do empresário do comércio teve um aporte de 4,31% em seu saldo, na comparação com o mês anterior, indicando uma maior confiança no setor e na própria empresa, o que indica novas contratações e investimentos ao longo dos próximos períodos.”
Apesar do indicador ter aumentado no estado (104,0), ainda está distante do que se observou em janeiro, quando a confiança do empresário do comércio acreano atingiu 117 pontos.
Ao contrário do que foi observado no Brasil, o setor de semiduráveis retraiu. Enquanto que no país o comércio de roupas e calçados indicou uma maior confiança, no Acre essa confiança retraiu 4,52%, indo dos 115,7 pontos observados no mês de maio para 102,1 pontos em junho.
Por outro lado, tanto o setor de não duráveis quanto o dos duráveis apresentaram indicadores positivos, indicando a expectativa dos segmentos para os momentos futuros.