Denúncia envolve assessores e ex-chefe da folha de pagamento; esquema teria operado desde 2013 na Assembleia Legislativa de Rondônia.
O Ministério Público de Rondônia apresentou à Justiça uma denúncia contra três investigados na Operação Ouro de Areia, que apura um esquema de desvio de recursos públicos e fraudes dentro da Assembleia Legislativa do Estado (ALERO). A ação foi protocolada pelo Gaeco e inclui crimes como “rachadinha”, contratação de servidores fantasmas e manipulação de empréstimos consignados.
De acordo com o MP, os denunciados entre eles, assessores legislativos e o então gerente de Gestão de Pessoas e Folha de Pagamento da Casa atuavam no esquema desde 2013, desviando valores de salários de funcionários e fraudando benefícios financeiros.
Eles foram enquadrados pelos crimes de peculato-desvio e estelionato, previstos nos artigos 312 e 171 do Código Penal.
Além das acusações criminais, o Ministério Público solicitou a condenação ao pagamento de indenização por danos materiais e morais a uma vítima e ao Banco do Brasil, bem como a perda dos cargos públicos que ainda ocuparem.
A Operação Ouro de Areia foi deflagrada no dia 17 de outubro, quando o Gaeco cumpriu mandados judiciais e recolheu documentos e material que fundamentaram a denúncia agora encaminhada ao Judiciário. Com informações do Portal O FATO.



