Estado contabiliza 151 famílias desabrigadas e mantém rede de abrigos para atendimento emergencial

A Defesa Civil Estadual divulgou, até as 18 horas da segunda-feira, 29, o levantamento oficial das famílias afetadas pelas cheias no Acre. De acordo com os dados consolidados pelo governo do Estado, 151 famílias estão desabrigadas, totalizando 440 pessoas, além de 88 famílias desalojadas, que somam 315 pessoas, acolhidas em diferentes pontos de apoio disponibilizados pelo poder público.

O levantamento reúne informações de todos os abrigos mantidos pelo Estado, localizados em escolas e espaços públicos de Rio Branco, garantindo acolhimento, alimentação, assistência social e apoio das equipes de saúde às famílias atingidas.

Entre os locais que recebem desabrigados estão as escolas municipais Álvaro Vieira Rocha, no bairro Conquista; Anice D. Jatene, no Geraldo Fleming; Maria Lúcia, no bairro Tropical; além das escolas estaduais Georgete Kalume, na Cadeia Velha; Marilda Gouveia, no João Eduardo; Leôncio de Carvalho, no bairro Benfica; a Escola Airton Sena, no bairro de mesmo nome; e o Centro Cultural Mestre Caboquinho, na Vila Maria, que concentra o maior número de famílias acolhidas no momento.

O coronel Carlos Batista, da Defesa Civil Estadual, reforçou que os números divulgados são oficiais e esclareceu uma diferença importante em relação aos dados municipais. Segundo o coronel, as sete famílias indígenas abrigadas na Escola Estadual Leôncio de Carvalho, no bairro Benfica, estão sob tutela do Estado e, por isso, não são contabilizadas nas planilhas da Defesa Civil Municipal de Rio Branco.

“Essa relação é a oficial da Defesa Civil Estadual, com as informações das famílias em abrigo. Lembrando que na Escola Leôncio de Carvalho, no Benfica, tem sete famílias indígenas que estão sob os cuidados do Estado, então elas não são contabilizadas nas planilhas da Defesa Civil Municipal da prefeitura de Rio Branco. Na planilha da prefeitura vão constar sete famílias a menos. Essa é a planilha envolvendo todos os abrigos do Estado”, frisou o coronel Batista.

O governo do Estado segue monitorando o nível dos rios e mantendo atuação integrada entre Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, secretaria de Assistência Social e demais órgãos, com o objetivo de garantir segurança, acolhimento e assistência às famílias atingidas pelas cheias. Novos boletins devem ser divulgados conforme a atualização dos dados.

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