Estudantes de 24 escolas de ensino médio do Acre irão às urnas, nesta sexta-feira, 5, para escolher os representantes da 4ª edição do Programa Jovem Parlamentar Acreano (PJPA), iniciativa que oferece aos alunos a oportunidade de conhecer, na prática, o funcionamento do Poder Legislativo e de exercer o protagonismo cidadão.
O programa é realizado pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), por meio da Escola do Legislativo Deputado Edson Cadaxo (ELA), em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) e com a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE).
A edição deste ano reúne candidatos de 17 municípios: Acrelândia, Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Senador Guiomard e Tarauacá.

A escolha se dá de forma direta pelos estudantes do ensino médio das escolas selecionadas. No caso do Jordão, por exemplo, cinco candidatos disputam o voto da comunidade estudantil da Escola Jairo de Figueiredo Melo.
Seleção dos estudantes
Segundo a equipe da SEE, que integra a comissão responsável pelo processo, a seleção começou ainda na fase escolar, com a elaboração de redações. Cada unidade pôde inscrever produções de seus estudantes, avaliadas por comissões da Secretaria e da Aleac. As melhores notas garantiram a presença das escolas na etapa eleitoral. Municípios que não tiveram inscrições estão sendo representados pelos autores das redações com maior pontuação geral, preenchendo as vagas previstas.

A chefe da Divisão de Assessoramento Escolar e Assuntos Estudantis da SEE, Euresty Abreu, destacou o empenho das escolas, especialmente diante do período de fechamento do ano letivo. “Foi um processo de conquista. Ligamos, enviamos e-mails e mobilizamos para garantir a participação das escolas. No total, tivemos 30 unidades inscritas. Muitas delas são da zona rural, o que nos deixou ainda mais felizes. E as redações melhoraram muito”, afirmou.
A gestora também ressaltou o impacto formativo do programa: “Estamos dando protagonismo aos estudantes. Desde a redação até a eleição e a vivência parlamentar, eles entendem o valor da participação cidadã. Um projeto criado por eles pode, inclusive, ser adotado por um deputado e virar realidade. Isso transforma vidas”.
Vivência em 2026
A vivência em 2026 terá duração de quatro meses, período em que os jovens parlamentares participarão de sessões simuladas, cursos de formação, oficinas e debates, tudo sob orientação da Escola do Legislativo. Estudantes de municípios distantes, como Jordão, são trazidos a Rio Branco pela SEE, com hospedagem e alimentação garantidas, assegurando igualdade de participação.




