O professor Paulo Fernando Melo da Costa, do Republicanos do Distrito Federal, foi diplomado deputado federal nesta segunda-feira (27), chegando ao cargo como suplente de Júlio César Ribeiro, que foi para a Secretaria de Esportes do DF. A posse de Fernando deve ocorrer na próxima terça-feira.
A diplomação aconteceu no Gabinete da Presidência do TRE-DF, perante o Presidente da Corte, Desembargador Roberval Belinati, e na presença do Juiz-Auxiliar da Presidência Pedro Yung-Tay Neto. Paulo Fernando Melo da Costa obteve 15.992 votos nas Eleições de 2022.
Paulo Fernando trabalhou como assessor de expoentes da política nacional, dentre eles o deputado Enéas do PRONA. Decidiu disputar cargo eletivo quando percebeu que as questões da temática de bioética estavam sub-representadas.
“Há 20 anos acompanhando os diversos projetos da Câmara e no Senado, observei que estávamos órfãos. Não há uma voz de alguém que conheça essas questões de bioética que fale efetivamente em nome da sociedade. Muitos candidatos se dizem católicos e evangélicos, mas não tem no foco do seu trabalho a defesa da vida, afirma.
A atuação de Paulo Fernando contra o aborto, em favor da vida, começou ainda na juventude, quando sua primeira namorada, grávida e dividida entre abortar e ser desprezada pelo pai tirou a própria vida. A partir daí passou a convencer, pela “Operação Resgate”, jovens e mulheres em situações semelhantes a não praticarem o aborto. E para atingir seus objetivos valia tudo: distribuição de milhares de panfletos, bebês em gesso, bottons com pezinhos do pró-vida, filmes com imagens fortes de abortos, inúmeras palestras, entrega de enxovais, militar na frente de hospitais e clínicas, denúncias na polícia, ações judiciais e até mesmo conduzir as crianças à adoção.
A redação do Diário do Acre teve o prazer de conversar com o novo deputado federal no ano passado sobre a legalização de jogos de azar no Brasil. Fernando é membro do Movimento Brasil sem Azar.
“O jogo nunca vem sozinho, o jogo sempre vem mal acompanhado e o que está por trás do jogo é a corrupção, a lavagem de dinheiro, o caixa dois das campanhas eleitorais, a agiotagem, o endividamento das famílias, a exploração sexual, prostituição, drogas, alcoolismo e muitas vezes até suicídio. Acreditamos que a legalização da jogatina no Brasil não seja a solução dos problemas que devemos enfrentar”, disse Paulo Fernando.