Expoacre promove oficinas gratuitas de churrasco gaúcho e linguiça campeira com mestres do Rio Grande do Sul

A Expoacre está promovendo uma integração cultural entre os estados do Rio Grande do Sul e do Acre com a realização de oficinas gratuitas e com certificado para ensinar a fazer o tradicional churrasco gaúcho. As aulas são ministradas por mestres vindos de Lagoa Vermelha, Rio Grande do Sul (RS), cidade reconhecida como a capital nacional do churrasco.

As oficinas contam com apoio do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), que realizou a ponte entre o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Plácido de Castro e o CTG Alexandre Pato (RS), de onde vieram os churrasqueiros. Além disso, a secretaria disponibiliza o espaço para a realização das oficinas.

Diariamente são ofertadas 15 vagas, abertas ao público geral, e as oficinas começam às 15 horas. Além do curso de churrasco, também é ministrado um curso que mostra o processo de produção de linguiça campeira – produzida com pedaços maiores de carnes selecionadas, além do formato em caracol -, feita dos cortes que não foram utilizados no curso de churrasco.

Diariamente são ofertadas 15 vagas, abertas ao público geral, e as oficinas começam às 15 horas. Foto: Marcos Santos/Secom

Segundo o coordenador do CTG de Plácido de Castro, Adir Luiz Pagliarini, a importância desse curso na Expoacre é divulgar o CTG. “Fizemos essa parceria para ampliar nosso nome e, no futuro, continuar com essa colaboração. O CTG tem como objetivo principal a preservação da cultura gaúcha, e arrecadamos fundos para investir nessa preservação cultural”, destacou.

Valdir Alves da Silva (segurando a carne) é responsável pelo churrasco do CTG Alexandre Pato e veio ministrar as oficinas na Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom

Valdir Alves da Silva, de Lagoa Vermelha (RS), é responsável pelo churrasco do CTG Alexandre Pato e veio ministrar as oficinas na Expoacre. Ele destaca os cortes especiais de carne de sua cidade.

“Nosso churrasco é diferente, tem um corte diferente. A nossa cidade é a capital nacional do churrasco e ela tem esse título pelos cortes feitos somente lá. Antigamente era somente lá”, brinca. “Tem anos que a Lagoa Vermelha inventou esses cortes. Só que agora tem em outros lugares também, pois quando é algo bom, se espalha. Então a gente vem aqui mostrar pros acreanos o porquê que o nosso churrasco gaúcho é famoso e é bom”, destaca o lagoense.

Servidor público, Júlio César Ferreira de Lima Júnior, participou do curso de churrasco oferecido pelos gaúchos de Lagoa Vermelha e afirma que eles têm um corte de carne específico da região do Rio Grande do Sul. Foto: Marcos Santos/Secom

O servidor público, Júlio César Ferreira de Lima Júnior, participou do curso de churrasco oferecido pelos gaúchos de Lagoa Vermelha e afirma que eles têm um corte de carne específico da região do Rio Grande do Sul e que trazer essa cultura para cá é uma forma de integrá-la à nossa. “É muito interessante aprender como eles preparam a carne. Gostei muito do curso, aprendemos técnicas que facilitam o preparo, como cortes que deixam a carne mais macia e reduzem o tempo no fogo. Para eles, o churrasco é algo mais demorado, criando um clima de confraternização. Aqui no Acre, temos o costume de assar e comer logo, mas foi interessante ver o método deles, que valoriza o corte, o sal e o fogo, sem temperos elaborados. Isso faz toda a diferença no resultado final.”

Até domingo as oficinas de preparo de churrasco e produção de linguiça campeira continuam no Parque de Exposições Wildy Viana, com inscrições realizadas no local e marcadas para começar às 15 horas.

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