Fala-se em ‘frente ampla’ contra Gladson e Bolsonaro mas esquecem de apresentar um projeto de governo

Sérgio Petecão (PSD) se mostrou verdadeiramente perdido ideologicamente na última semana, durante as comemorações do centenário do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) realizado na Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC) ao propor uma “frente ampla” contra os governos de Gladson Cameli (Progressistas) e Jair Bolsonaro (PL).

Além de Petecão, estiveram presentes no evento comunista os também pré-candidatos ao governo do Acre Jenilson Leite (PSB), Nilson Euclides (Psol) e Jorge Viana (PT). Todos, sem exceção, teceram extensas críticas ao governo estadual e federal, mas não apresentaram nenhum projeto para o Acre. 

Apenas projetos de poder?

É ano de eleição, janela partidária se encerrando, normalmente nesta época os pré-candidatos deveriam estar apresentando os seus projetos. Como desenvolver o Acre? Como gerar emprego e renda? Como acabar com a insegurança? Essas perguntas eram para estarem sendo respondidas, seja por candidatos de esquerda seja pelos de direita, mas permanecem sem respostas.

Nenhum projeto apresentado, apenas um claro interesse pelo poder e isto ficou visível com essa suposta “frente ampla”, e esse possível alinhamento entre os pré-candidatos de esquerda mostra que são capazes de tudo.

Jorge Viana diz que por ele, ‘teria uma ampla frente’ no Acre incluindo até Petecão

“Eu sempre fui filiado pelo Partido dos Trabalhadores e, eu acho, que se dependesse de mim, teria uma ampla frente. Também um outro caminho é cada um fazer a sua luta, mas com o entendimento dos que são oposição ao governo estadual e ao governo Bolsonaro, nós podemos ter candidaturas próprias, mas que haja um entendimento entre nós de que a boa política, o bom propósito, de tirar o povo da miséria, do desemprego, tem que nos unir. Uns sendo candidatos a estadual, federal, pelo Senado ou pelo governo. Talvez não dê para ter uma união pelo bloco só, mas tenha união por um propósito só.” disse Jorge.

Major Rocha: ‘Não acredito nessa aliança, principalmente com a esquerda no primeiro turno’

“Eu não acredito nessa aliança, principalmente com a esquerda no primeiro turno, até porque o MDB já decidiu que vai ter candidatura própria. Então, não acredito. Mas, se o governador se mantiver no 2º turno, ele tem derretido, ele estava com quase 80% e agora já aparece na casa dos 30%, então assim, ele tem derretido. Se ele continuar no 2º turno, nós teremos um embate entre o grupo que apoia essa corrupção generalizada aí, que tomou conta do estado, e o grupo que é contra. Essa questão ideológica vai pesar menos”, disse o vice-governador.

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