Acompanhado do empresário e pecuarista Jorge Moura, o também pecuarista e empresário Fernando Zamora, participou ontem (28) de uma entrevista na TV Gazeta, onde falaram sobre política, agronegócio e a possibilidade da candidatura de um grupo ligado ao agronegócio nas eleições majoritárias deste ano.
“Nós aproveitamos e fomos a Brasília para conversar com alguns partidos e achamos que está mais do que na hora de colocarmos uma proposta para nosso estado. Nós somos um grupo que que não está visando pessoas, visamos um projeto e esse projeto já está sendo escrito e conversado a bastante tempo, desde a pré-candidatura a prefeito de Rio Branco e desse grupo com certeza vai sair alguém pra ser o candidato ao governo do estado do Acre e ao senado, a nossa intenção é essa”, disse Fernando Zamora.
“Nós vamos apresentar o nosso projeto e trazer para o debate, porque é uma coisa inquestionável que esse projeto de desenvolvimento econômico baseado na floresta não deu certo, então precisamos alinhar a preservação do meio ambiente mas com produção e tudo que temos hoje aí é contra a produção.” – “É preciso ir desfazendo esse nó que foi dado na época da florestania, era um projeto que se preocupava muito mais com o meio ambiente do que com as pessoas e acabaram travando a produção então é preciso desburocratizar”, pontuou.
Questionado se essa seria uma candidatura apenas do agronegócio, Zamora foi incisivo: “Eu não diria apenas do agro, são pessoas que estão ligadas ao agronegócio, mas são pessoas que estão muito preocupadas com o povo acreano, com um projeto de desenvolvimento econômico, com a parte da saúde, com a parte social, da segurança, da educação. São pessoas bem sucedidas nas suas vidas pessoais que a gente acredita que poderá ter um sucesso na administração pública também”.
“O que entristece é ver vários candidatos aí e eles acabam não tendo uma ideologia definida, o único projeto deles é o de poder, e como eu disse, o nosso projeto não é de poder, é um projeto pro Acre. Eu vejo os candidatos a deputado e não vejo ninguém falar em mudar legislação ambiental, mudar as legislações que entravam a produção, então é preciso fazer esse trabalho, tem que partir do executivo as propostas”, relatou o pecuarista.