Forte cheiro de gás em Rio Branco pode ter origem em treinamento do Bope, diz PM

Na noite de segunda-feira (22), moradores e motoristas da região do Parque Ipê e da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), em Rio Branco, foram surpreendidos por um forte cheiro de gás que causou mal-estar, ardência nos olhos e dificuldade para respirar. O episódio gerou pânico na BR-364, levando várias pessoas a pararem no acostamento, com relatos de desmaios. Inicialmente, especulava-se sobre um possível vazamento ou liberação intencional de gás.

A Polícia Militar do Acre (PM-AC) informou nesta quarta-feira (23) que o odor pode ter origem em partículas remanescentes de um treinamento realizado durante a tarde de segunda-feira. “É possível que partículas remanescentes tenham permanecido no ar e, posteriormente, sido deslocadas pelo vento em direção à rodovia, situação inédita até então”, explicou a corporação, que lamentou os transtornos causados à população.

Funcionários da Fundhacre e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) descartaram qualquer vazamento interno nas unidades. Um vigilante da empresa Columbia, que estava de plantão, relatou que o cheiro era intenso e semelhante ao de gás lacrimogêneo, provocando ardência nos olhos e dificuldade para respirar em motoristas e motociclistas que passavam pelo local.

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou que não houve registros de atendimentos relacionados ao incidente no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou entradas no Pronto Socorro de Rio Branco. O caso, portanto, não resultou em vítimas, reforçando que a situação foi causada apenas por partículas do treinamento do Bope.

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