Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e o líder que mais elegeu prefeitos em 2024, evita comprometer o partido em uma candidatura à Presidência em 2026. Em vez disso, ele busca alianças com outras siglas de “centro”, como o União Brasil, visando a disputa pela Câmara dos Deputados. Kassab defende que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) busque a reeleição em São Paulo, em vez de concorrer contra Lula (PT), que já se posiciona como candidato.
Caso o PSD lance um candidato à presidência, Ratinho Jr., governador do Paraná, seria o nome cogitado. Kassab observa que a preferência do partido pode ser por apoiar Tarcísio. Ele acredita que, ao focar em seu papel como governador, Tarcísio terá mais força em 2030.
Sobre a possibilidade de uma concorrência com Bolsonaro em 2030, Kassab menciona que, se isso ocorrer, Tarcísio pode ser vice. Ele destaca a importância do diálogo com o centro, enfatizando o papel decisivo de Tarcísio na campanha de Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo.
Kassab refuta rumores de que deseja ser vice em uma chapa com Tarcísio, reiterando que caberá a este definir alianças. Em relação a Lula, ele ressalta que o ex-presidente não deve ser subestimado, considerando a relevância de suas alianças.
Embora o PSD tenha se destacado nas eleições municipais, Kassab acredita que o partido ainda precisa se fortalecer em nível estadual. Ele sugere que Eduardo Paes, prefeito do Rio, deve considerar uma candidatura ao governo em 2026, destacando seu potencial como ativo eleitoral.
Kassab também menciona o impacto das emendas parlamentares nas eleições e a autonomia dos deputados em relação ao governo federal. Ele prevê que a nova realidade política pode favorecer um entendimento entre os deputados do PSD e do União, aumentando as chances de sucesso nas eleições da Câmara.