Não é segredo para ninguém que, após a derrota de Socorro Neri na prefeitura de Rio Branco em 2020 para Tião Bocalom, o governador Gladson Cameli mudou sua estratégia: deixou de lado o afeto e adotou a razão como guia. Agora, ele parece disposto a usar o mesmo critério para escolher quem será seu sucessor com o apoio de sua liderança.
Mailza Assis conta com a simpatia do governador; Nicolau Júnior, sua confiança; Alan Rick, a preferência em intenções de voto; e Bocalom, um embate acirrado. A decisão é difícil, mas Gladson não é um político comum. É o único líder majoritário do Acre que permanece invicto em disputas eleitorais, e Alan Rick também mantém esse status.
Caso a direita conseguisse deixar de lado os egos e compusesse um arranjo sólido, essa eleição poderia ser uma vitória garantida para todos. Gladson, no entanto, deve tomar essa decisão com calma, sabe que seu sucessor junto ao TCE, através da Aleac, pode aprovar facilmente suas contas de mandato ou não.
Sabedoria e estratégia são características reconhecidas em Gladson. Não à toa, ele foi o grande vitorioso nas eleições de 2024.