O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) disse neste sábado, 27, que vê hipocrisia ambiental diante de “pequenas” justificativas que travam o futuro da Ferrogrão, ferrovia que vai ligar Mato Grosso ao Pará, potencializando a escoação agrícola mato-grossense.

Segundo ele, os “inimigos” do país tentam criar barreiras para impedir o agronegócio brasileiro de ser uma grande potência mundial na produção de alimentos. Em sua avaliação, todos têm o dever de cuidar do meio ambiente, desde que haja sem hipocrisia, quanto ao debate da Ferrogrão.

“É lamentável que exista essa hipocrisia ambiental no Brasil. Proteger o meio ambiente, todos nós temos o dever de fazer, é necessário que façamos, é necessário que tenhamos cuidado com meio ambiente, porém, não dá para ficar com hipocrisia ambiental”, disse.

Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), proposta pelo PSOL, questiona a alteração dos limites do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, por meio da Lei 13.452/2017, permitindo que o traçado da ferrovia passe por dentro de reservas indígenas. A ação está no Supremo Tribunal Federal (STF) e deve voltar a julgamento no dia 31 de maio, após mais de 2 anos sem movimentação.

Mauro rasgou o verbo e argumentou que os inimigos do país cuidam do nosso meio ambiente, baseado em interesses pessoais, em uma clara tentativa de atrapalhar os avanços da economia. Já que tentam impedir o país de ter um transporte menos poluente e que facilite a escoação da produção. 

“Então são pessoas que ficam falando de meio ambiente, não dá para levar a sério um negócio desse. Não parece sério. Os nossos inimigos do Brasil estão cuidando desse chamado meio ambiente, para prejudicar o país e a Ferrogrão é algo parecido. Parece que alguém que quer ser contra a nossa logísitica, efetividade, eficiência, não quer deixar o agronegócio [crescer]. Porque é a única atividade que compete no mundo inteiro e nós precisamos de um meio de transporte que o mundo inteiro usa”, ponderou.