Governo do Acre intensifica atuação em todo o estado para acolher famílias afetadas pelas enchentes

Como forma de melhor acolher os atingidos pelas enchentes que afetam grande parte do estado nesse momento de crise natural, o governo do Acre mantém equipes à disposição 24 horas por dia para resguardar vidas e bens. Em Rio Branco, a medição realizada às 15h desta sexta-feira, 14, mostrou que o Rio Acre já registra 15,33 metros e deixa toda a força-tarefa estadual em alerta para atender às ocorrências.

Atuação é intensificada em todo o estado para acolher os atingidos pelas enchentes. Foto: Felipe Freire/Secom

A presença do governo contribui para proteger vidas, reduzir danos e promover a rápida recuperação das comunidades atingidas. Além disso, é fundamental para minimizar os impactos sociais, econômicos e ambientais causados pelo desastre. Dessa forma, toda a assistência prestada demonstra o empenho público.

A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), o Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) e a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec) são alguns dos órgãos estaduais mais atuantes neste período de alagação. Todo o trabalho realizado acontece em parceria entre as partes envolvidas, garantindo assistência à população.

Bairros em Rio Branco já se encontram alagados. Foto: Felipe Freire/Secom

Atuação da SEASDH

A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos desempenha um papel fundamental durante o período de enchente, uma vez que atua diretamente na proteção das famílias afetadas. Nesse contexto, coordena ações de emergência, garantindo que os serviços essenciais, como a distribuição de alimentos, água potável, roupas e materiais de higiene cheguem aos cidadãos em situação de vulnerabilidade.

A titular da pasta e vice-governadora, Mailza Assis, vem acompanhando a situação de perto e salienta que a organização da SEASDH está sendo feita da melhor forma possível para prestar todo o apoio que a população acreana precisa neste momento crítico.

“A secretaria está devidamente estruturada com os serviços disponíveis para o atendimento à população, a formação de equipes de plantão e toda a organização interna que consideramos necessária para dar esse suporte. Também damos apoio aos municípios, com os insumos adquiridos e transporte”, destaca.

Vice-governadora é titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. Foto: Neto Lucena/Secom

Na manhã desta sexta-feira, a vice-governadora solicitou uma videoconferência com representantes dos municípios do interior que já estão afetados pelas enchentes ou que correm risco de serem atingidos, a fim de obter um panorama geral do estado. Dessa forma, a SEASDH consegue realizar um trabalho preventivo para reduzir possíveis danos maiores.

“Foi uma reunião de alinhamento para nos colocarmos à disposição dos municípios. É nosso dever e responsabilidade fortalecer toda essa rede, para que esse atendimento chegue de forma expressiva e segura até a população”, afirma.

Mailza Assis solicitou uma reunião com representantes municipais para tratar sobre a cheia. Foto: Neto Lucena/Secom

A presença da pasta é crucial para garantir a proteção dos direitos humanos, especialmente dos grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com deficiência. Dessa forma, a atuação da SEASDH não só contribui para a resposta imediata à emergência, mas também fortalece a rede de proteção social, promovendo a dignidade e o bem-estar.

Defesa Civil

A Defesa Civil do Estado também desempenha uma função importante durante uma alagação. Por isso, todas as ações e prevenções são devidamente planejadas com antecedência pelas equipes, garantindo o sucesso nos atendimentos.

Para o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, a atuação de todos os órgãos do governo estadual é fundamental neste momento. Além disso, ele ressalta que todo o efetivo do órgão está empenhado no trabalho de fiscalização do nível dos rios, tanto na capital quanto no interior.

“Estamos dando todo o apoio na parte de decretação da situação de emergência e no levantamento de demandas do sistema de proteção e defesa, que é composto por várias secretarias. Apoiamos as famílias não só aqui em Rio Branco, mas também em Cruzeiro do Sul, Plácido de Castro e outros municípios, oferecendo apoio e assistência às famílias”, conta o coronel.

Coronel Carlos Batista é coordenador da Defesa Civil Estadual. Foto: Jean Lopes/Cepdec

Corpo de Bombeiros

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) realizam resgates e atendimentos primários aos afetados pelas águas diariamente. Os militares se mantêm em prontidão e são organizados pelo responsável pela operação, permanecendo à espera das ocorrências no 1º Batalhão, sede do Comando-Geral da corporação. Assim que uma solicitação de resgate é recebida, os bombeiros iniciam imediatamente a atuação e seguem para a remoção das famílias para abrigos ou alojamentos.

CBMAC dá suporte aos afetados pela enchente. Foto: Felipe Freire/Secom

Atualmente, os bombeiros estão trabalhando com a previsão de aumento no nível das águas dos rios e igarapés espalhados pelo Acre. Segundo o comandante-geral do CBMAC, coronel Charles Santos, as solicitações são feitas por meio do número 193, o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros em todo o Brasil, e são despachadas para as equipes posicionadas no batalhão.

“O cidadão liga, a ocorrência é registrada aqui e passa por um filtro. Esse filtro determina quais atendimentos são prioridades, como no caso de pessoas idosas ou com deficiência dentro da localidade. Após isso, uma equipe é deslocada para fazer a remoção”, conta o comandante.

Comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Charles Santos: “Seguimos empenhados” . Foto: Felipe Freire/Secom

A força-tarefa da corporação está empenhada na maioria das cidades acreanas onde há risco iminente de alagação. No entanto, onde não há efetivo, a fiscalização é realizada por meio de representantes da localidade, de acordo com Charles Santos.

“Nos municípios onde não há agentes do Corpo de Bombeiros, estamos realizando um monitoramento por meio de contato direto com a Defesa Civil Municipal. Dependendo da situação, caso seja necessário, uma tropa será enviada para lá, para fornecer o auxílio devido”, ressalta.

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