O governo do Acre, representado pela Secretaria de Planejamento (Seplan), participou nesta quinta-feira, 8, de uma reunião com membros do Consórcio de Gestão de Resíduos Sólidos, formado por representantes das prefeituras dos 22 municípios do estado, e com o presidente do Consórcio e da Associação dos Municípios do Acre (Amac), o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, para dar início às tratativas de soluções integradas para a gestão de resíduos sólidos, abastecimento de água e tratamento de esgoto em todos os municípios. A reunião foi realizada na sede da Amac, em Rio Branco, com participação por videoconferência dos demais municípios.
Foi discutida a unificação das instituições para a elaboração de um estudo de viabilidade técnica de implantação das melhorias, de forma integrada, de todo o saneamento.
Segundo o titular da Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan), Ricardo Brandão, para o governo do Estado, essa é uma pauta de interesse estratégico e prioritário para as gestões dos municípios acreanos e para a sociedade.
“É um dever da gestão estadual apoiar os prefeitos nessa tomada de decisão em que está em discussão a elaboração de um estudo de viabilidade técnica de tratamento de resíduos sólidos, porém que seja também possível, nesse estudo, a implementação de um saneamento básico integrado, contemplando resíduos sólidos, água e esgoto”, afirmou.
No encaminhamento da reunião, ficou agendado um novo encontro, no início de junho, com a presença de todos os prefeitos, governo do Estado, representantes do Ministério das Cidades, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, para consolidar a proposta de viabilização do estudo de viabilidade técnica, que é o primeiro passo para a consolidação do saneamento básico integrado em todas as cidades do Acre.
Tião Bocalom também defendeu a integração de um estudo que abranja não só a questão do tratamento de resíduos sólidos: “É de extrema importância o governo do Estado entrar no projeto e nos ajudar a resolver de uma vez todos os três problemas sérios que existem nos municípios do interior”.
