O prefeito em exercício de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso, declarou emergência devido aos danos significativos causados pela praga da mandarová. Em uma coletiva nesta terça-feira, 17, Afonso enfatizou a necessidade de um plano de contingência para enfrentar a crise de maneira sistemática.
Henrique Afonso destacou a formação de um comitê que se reunirá semanalmente para discutir a situação, considerando não apenas os impactos na economia do Vale do Juruá, mas também as consequências diretas para os produtores, que podem enfrentar uma redução de até 50% na produção de mandioca e alimentos derivados, especialmente na produção de farinha.
“A perda significativa de arrecadação e do PIB pode gerar um sofrimento substancial para os produtores que dependem da produção de farinha e seus derivados”, alertou Henrique Afonso.
Afonso ressaltou que, assim como ocorre com as cheias recorrentes na região, é essencial estabelecer um plano de contingência a ser implementado anualmente. Esta medida visa mitigar os impactos da praga da mandarová, que, de forma preocupante, tem ocorrido quase anualmente. O foco está em evitar que a crise afete de maneira contínua as comunidades que dependem da mandiocultura e proporcionar apoio urgente aos produtores afetados.