Ibovespa registra máxima histórica pelo segundo dia seguido; dólar fecha a R$ 5,42

Pelo segundo dia – e hoje com volume ainda mais fraco pelo feriado da Independência dos Estados Unidos, sem negócios em Nova York, após sessão mais curta nos mercados de lá, ontem -, o Ibovespa renovou máximas históricas, tanto durante a sessão como no fechamento desta sexta-feira (4). No intradia, alcançou os 141.563,85 pontos e, no encerramento, mostrava alta de 0,24%, aos 141.263,56 pontos, com giro muito reduzido, a R$ 9,01 bilhões. É a primeira vez que a Bolsa termina o pregão acima de 141 mil pontos.

Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 3,21%, no que foi seu melhor desempenho desde a semana entre 22 e 25 de abril, quando em quatro sessões havia agregado 3,93%. Além disso, o índice da B3 interrompeu hoje sequência de duas semanas no campo negativo, de leves retrações (-0,18% na passada e -0,07%). As máximas vistas nas duas últimas sessões do intervalo conduzem, agora, o Ibovespa a ganho de 17,44% no ano – nesta abertura de julho, mostra avanço de 1,73% no mês.

Na semana, Vale ON, a principal ação da carteira Ibovespa, acumulou ganho de 4,15%, e Petrobras também teve alta próxima de 4% na ON (+3,99%; PN +2,92%). Hoje, com liquidez muito reduzida pelo feriado em Nova York, os carros-chefes das commodities mostraram variação discreta, com a mineradora em leve alta de 0,29% e os papéis da petrolífera em alta de 0,11%, na ON, e queda de 0,12%, na PN. Os grandes bancos tiveram desempenho misto, entre perda de 0,31% (Santander Unit) e ganho de 0,58% (Banco do Brasil ON). Na ponta positiva na sessão, BRF (+3,44%), Vibra (+2,68%), MRV (+2,11%) e Hapvida (+1,89%). No lado oposto, Engie (-5,16%), Yduqs (-1,27%) e Vamos (-1,24%).

Já o dólar se firmou em alta no mercado local ao longo da tarde, em sintonia com o fortalecimento da moeda americana em relação a divisas emergentes pares do real, à exceção do peso mexicano, em dia de baixa do petróleo. O dólar à vista fechou a sexta-feira a R$ 5,4242. Na semana, acumulou queda de 1,06%. Apesar das incertezas fiscais em meio à novela em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e do desconforto com a escalada retórica do PT a favor da taxação dos mais ricos, operadores atribuem o escorregão do real hoje mais a movimentos de ajuste de posições e realização de lucros. Ontem, o dólar à vista encerrou o pregão no menor nível desde 24 de junho, com perdas de mais de 12% no ano.

A ausência de negócios nas bolsas de Nova York e no mercado de Treasuries, fechados em razão do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, deprimiu bastante a liquidez e deixou a formação da taxa de câmbio mais sujeita a operações e fluxos pontuais. Principal termômetro do apetite por negócios, o contrato de dólar futuro para agosto teve giro muito fraco, abaixo de US$ 6 bilhões. No exterior, o índice DXY, termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, recuava 0,20% no fim da tarde, aos 98,985 pontos. Investidores monitoram as negociações entre o governo dos EUA e parceiros comerciais à medida que se aproxima o dia 9 de julho, prazo final para retomada das chamadas tarifas recíprocas.

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