Indicadores do IBGE apontam ascensão nos volumes de venda do varejo e de serviços no Acre

Variações positivas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana mostram que setores fundamentais da economia acreana têm registrado alta tanto na comparação mensal, como no acumulado do ano e dos últimos 12 meses. Os indicadores são usados para avaliar o andamento dos setores em cada estado do país.

O relatório que avalia o volume de vendas do varejo e varejo ampliado mostram que o Acre tem acumulado no ano, entre janeiro e setembro, uma variação positiva de 6,3%. Com relação aos últimos 12 meses, esse aumento é de 4,6% e, comparado ao mês anterior, agosto, a variação foi de 0,4%.

O comércio varejista inclui itens como combustíveis e lubrificantes; mercados, tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos e perfumaria; livros, jornais, revistas e papelaria; equipamentos para escritório, informática e comunicação; e outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Já o comércio varejista ampliado, além desses itens, inclui veículos, motocicletas, partes e peças; atacado e varejo de material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Nessa modalidade, o índice do ano ficou em 4,2%, dos últimos 12 meses em 1,8% e, com relação ao mês anterior, o aumento foi de 7,4%.

A manutenção da folha de pagamento e incentivos ao ambientes de negócios refletem diretamente nesses números, que são comemorados pela equipe econômica do Estado.

O titular da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), Assurbanípal Mesquita, enfatiza que existe um plano estabelecido em consonância com todas as secretarias estaduais em prol do desenvolvimento econômico do Acre.

“A primeira ação foi o plano decenal, quando o Estado desenvolveu um plano estabelecido pela Secretaria de Planejamento, em que todas as pastas participaram, contribuindo para seus eixos, como geração de emprego e renda e desenvolvimento do setor produtivo. O governo tem um plano decenal de desenvolvimento sustentável que olhou dez anos à frente, estabeleceu eixos de ações prioritárias, como: fomento à indústria, inovação, que é um campo em que estamos trabalhando para geração de emprego e renda, com novas empresas, novos produtos e geração de novos empregos e empreendedorismo”, detalha.

Essa é uma forma, segundo a avaliação do secretário, de fortalecer os negócios no estado, onde são gerados emprego e renda e, consequentemente, aumento do poder de compra da população.

“Estamos nos organizando para criar uma política de trabalho e renda, então estamos dando esse salto agora, no governo, porque esse processo de geração de trabalho e renda não vai estar apenas em uma secretaria, mas no governo. Estamos nos olhando como sistema, criando uma política de trabalho e renda do governo, que vai conciliar todos os atores que geram oportunidade de trabalho e renda, em todos os campos de segmentos e negócios que podem gerar vagas”, explica.

Nesta quarta-feira, 13, também foi divulgado o volume de serviços pelo IBGE. Nesse segmento, o Estado obteve a terceira maior variação do país, com 3,7%. No acumulado do ano, o índice é de 0,4% e, nos últimos 12 meses, 1,9%.

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