O estado do Pará recebeu autorização para iniciar o plantio de soja em determinadas áreas a partir de 16 de setembro. Contudo, Vanderlei Silva Ataides, presidente da Aprosoja-PA, destacou que as condições climáticas atuais não estão ideais para o avanço das atividades agrícolas.
Ataides explicou que o estado se divide em três períodos principais para a semeadura, sendo cada um deles essencial para o sucesso da safra. No sul do Pará, por exemplo, há uma preocupação com a falta de chuvas, que costumam marcar o início do plantio, mas que este ano devem atrasar, dificultando o começo da temporada.
A falta de umidade adequada tem sido um desafio decisivo para o êxito das plantações, e a ausência de chuvas regulares tem causado inquietação entre os agricultores. Muitos estão cautelosos, receosos de iniciar o plantio sem a garantia de que as chuvas chegarão a tempo.
Em Ponta Grossa (PR), a expectativa é de que o plantio de soja comece em breve. Imagem de uma mão segurando grãos de soja. PARANÁ
Chuvas favorecem o início da semeadura de soja na região da Coopavel (PR) O presidente ressalta que “ninguém vai iniciar o plantio sem uma previsão confiável de chuva”, destacando a importância de condições climáticas estáveis para garantir o bom andamento das atividades agrícolas.
Rio Tapajós Outro ponto de preocupação é o Rio Tapajós, que, segundo Ataides, está com uma queda preocupante de 7 cm diários em seu nível. Esse rio desempenha um papel crucial tanto para a irrigação das lavouras quanto para o transporte de produtos e insumos agrícolas. A redução no nível das águas intensifica os obstáculos e ameaça diretamente a produção agrícola da região.