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Instituições da Amazônia ofertam cursos em bioeconomia

O Ministério da Educação (MEC) investiu R$ 24 milhões para a oferta de cursos de qualificação profissional em bioeconomia nos estados da Amazônia Legal — Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Maranhão, Tocantins, Rondônia e Roraima. Por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), foram disponibilizadas 18 mil vagas em 36 cursos gratuitos ofertados pelas redes estaduais, pelos institutos federais e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). 

Agricultor agroflorestal – Joiciano Lima, de 36 anos, é morador do município Rodrigues Alves, na zona rural do Acre, e concluiu a formação em Agricultor Agroflorestal oferecida pelo Instituto Federal do Acre (Ifac). “Noventa por cento da nossa comunidade aqui sobrevive da agricultura, do plantio de cana, da roça, então esse curso foi muito importante para a gente, porque temos a terra, instrumentos, mas às vezes não temos o conhecimento. Com esse curso, a gente vai poder produzir com mais qualidade e em maior quantidade. Estamos melhorando nosso plantio e queremos aumentar nossa renda. Essa é a nossa expectativa”, disse o agricultor da comunidade Profeta. 

Histórico – A chamada realizada pelo MEC, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), inicialmente selecionou profissionais da educação profissional e tecnológica com atuação nos estados da região para participarem do curso de capacitação de multiplicadores em Bioeconomia para a Amazônia Legal. Após a capacitação, os servidores e suas instituições iniciaram a oferta dos cursos de formação de trabalhadores nas cadeias produtivas e de valor da bioeconomia.  

Essa é uma iniciativa do MEC mediante a cooperação técnica “Educação profissional para desenvolvimento econômico verde e empregos”, com apoio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e execução da GOPA Worldwide Consultants GmbH. A ação está incluída no âmbito do projeto Profissionais do Futuro – Competências para a Economia Verde, por meio do Pronatec e da Chamada nº 94/2022

(Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Setec)

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