Apurações apontam atuação organizada em plataformas de mensagens e produção sistemática de conteúdo criminoso.
A investigação que apura crimes de extrema violência contra animais teve início após uma denúncia enviada pela Bulgária ao Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, que repassou o caso às autoridades brasileiras. A partir da comunicação internacional, foram abertas diligências para rastrear os responsáveis e compreender a dimensão da atuação criminosa.
As apurações identificaram uma rede internacional estruturada, que operava em plataformas de troca de mensagens e reunia participantes de vários países. Segundo os investigadores, o grupo produzia e compartilhava conteúdo de forma contínua, com objetivos financeiros e de exploração sexual, o que elevou o nível de gravidade do caso.
A análise do material apreendido aponta práticas de crueldade deliberada e sofrimento prolongado, envolvendo ao menos 32 animais mortos para abastecer o esquema. As autoridades consideram o resultado parcial como um dos mais chocantes já registrados em apurações desse tipo no país.
As diligências seguem em andamento para identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los conforme a legislação brasileira, diante do que foi classificado como grave violação à dignidade animal.



