Nesta terça-feira, 20, o deputado estadual Jenilson Leite (PSB), candidato derrotado ao Senado nas eleições deste ano, acompanhado do presidente do partido no Acre, César Messias, esteve em Brasília com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
A conversa durou cerca de uma hora e discorreram sobre vários assuntos: “Falamos sobre as dificuldades que nós vivenciamos tanto nessa parte do crescimento econômico quanto do desenvolvimento social, falamos da necessidade de melhoramento da nossa infraestrutura”, disse Jenilson.
“Falamos também da dificuldade que os frigoríficos do Acre que têm que conseguir o cif internacional, que é o que pode abrir as portas do Acre para exportar o maior produto que a gente tem, que é a carne, para outros países que até hoje não têm nem um frigorífico ainda cadastrado, autorizado pelo Ministério da Agricultura, ele também anotou essa demanda”, pontuou César Messias.
Setor deve ser ignorado pelo novo governo.
A indústria frigorífica está intimamente ligada ao agronegócio e a pecuária brasileira, e o setor vê com maus olhos o novo governo de Lula (PT). Segundo o advogado agrarista Guilherme Medeiros, em um artigo publicado aqui no Diário do Acre, o agro corre o risco de ser ignorado e negligenciado.
“A aparente negligência do governo de Lula e Alckmin em definir os nomes desta área sinaliza, mais do que qualquer discurso, o tipo de tratamento que o agronegócio deve esperar do novo governo, muito diferente do protagonismo dado pela gestão de Jair Bolsonaro ao agro nas políticas públicas federais. A indefinição do novo governo para este setor é contraproducente não apenas do ponto de vista político, mas também sob o ponto de vista fiscal, já que o principal empenho do Comitê de Transição é conseguir uma licença de dois anos para furar o teto de gastos sem qualquer outro tipo de âncora fiscal, a pretexto dos gastos sociais do Bolsa Família”, aponta Guilherme.