O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), recebeu um sinal verde crucial de Jair Bolsonaro para ingressar no PL, partido do ex-presidente. A decisão, vista como estratégica, não apenas fortalece o PL no estado, mas também desencadeia discussões sobre a formação de uma frente ampla de direita nas eleições do próximo ano.

João Paulo Bittar, presidente do PL em Rio Branco, compartilhou com o Diário do Acre, os detalhes sobre essa articulação. “O que aconteceu é o seguinte, meu pai [Senador Marcio Bittar] teve semana passada com o Valdemar da Costa Neto falando sobre a possível entrada do Bocalom. Aí esses dias, Bolsonaro liga dizendo que foi atrás de saber quem que era o Bocalom e recebeu boas referências, que o cara é direito, é sério, aquilo que a gente sabe que de fato ele é, e fez algumas perguntas pra saber qual que era do Bocalom mesmo. Meu pai respondeu e o Bolsonaro deu o sinal verde, falou que podemos entrar, que vai ser o prefeito do partido”, explicou João Paulo.

Indagado sobre a possibilidade de união dos partidos de direita do Acre contra uma eventual volta de Marcus Alexandre (MDB), ex-petista, João Paulo destacou: “Os partidos anti-esquerda aqui no Acre vão se dividir com certeza. O governo vai aglutinar alguns e nós talvez aglutinemos outros.”