Jornalista e colunista social Moisés Alencastro é assassinado a facadas em Rio Branco

A capital acreana recebeu com profunda consternação a notícia da morte do jornalista e ativista cultural Moisés Alencastro de Souza, de 59 anos. O corpo do colunista social foi localizado na noite desta segunda-feira (22), no interior de seu apartamento no condomínio Nehine, situado no Conjunto Morada do Sol. A descoberta foi feita pelo marido de uma colega de trabalho da vítima, que estranhou a ausência de Moisés no Ministério Público e decidiu verificar o local, acionando as autoridades logo em seguida.

A perícia técnica identificou que Moisés foi vítima de um ataque violento com arma branca, apresentando quatro perfurações distribuídas entre o abdômen, a região das costelas e um corte profundo no pescoço. Pelo estado de rigidez cadavérica em que o corpo se encontrava, os peritos estimam que o crime tenha ocorrido há cerca de 20 horas, provavelmente na noite de domingo (21). Uma equipe de suporte avançado do Samu esteve no local, mas apenas pôde constatar o óbito do comunicador.

A principal linha de investigação da Polícia Civil é o crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Fortalecendo essa hipótese, o veículo de Moisés foi levado do condomínio e localizado horas depois no bairro Quixadá. Além disso, o rastreamento do celular da vítima indicou que o aparelho foi descartado em uma área de mata na mesma região. Testemunhas relataram ter visto o carro saindo do condomínio por volta das 21h de domingo, chegando a colidir duas vezes contra o portão antes de ganhar a rua.

Moisés Alencastro era uma figura de grande prestígio na sociedade acreana, conhecido por sua atuação vibrante no jornalismo, no colunismo social e por sua dedicação inabalável ao ativismo cultural. Sua morte interrompe uma trajetória marcada pela defesa das artes e pela presença constante em importantes eventos do estado. A Perícia Técnico-Científica realizou uma varredura minuciosa no apartamento em busca de impressões digitais ou vestígios que possam levar à identificação do autor do crime.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos de praxe antes de ser liberado para os ritos fúnebres da família. Enquanto isso, equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil seguem em diligências para apurar a dinâmica exata dos fatos e capturar os responsáveis. A morte trágica de Moisés Alencastro gera um clamor por justiça em Rio Branco e reacende o debate sobre a segurança em condomínios residenciais na capital. Com informações do portal Na Hora da Notícia.

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