Justiça decreta prisão preventiva de manifestantes que realizaram bloqueios em rodovias do Mato Grosso

A Justiça Federal atendeu o Ministério Público Federal (MPF) e decretou a prisão preventiva de três manifestantes acusados por bloqueios em rodovias realizados no dia 23 de novembro no município de Nova Mutum, interior de Mato Grosso (MT). 

Os manifestantes contra a eleição de Lula (PT) são investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de outro meio de transporte, tentativa de homicídio qualificado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. 

Segundo a Justiça, Felipe Carvalho Duffeck, João Pedro de Lima Ceolim e Vilso Gabriel Brancalione teriam furtado pneus de uma borracharia, colocado fogo neles no meio da BR-163, no município de Nova Mutum (MT).

O objetivo era interditar o trânsito de veículos em protesto contra os resultados das eleições presidenciais.

Ao serem abordados pela PM do Mato Grosso (PMMT), eles teriam atirado contra os policiais e fugiram do local em uma caminhonete, que foi abandonada em uma propriedade rural.

“Todas essas circunstâncias revelam uma conduta premeditada, organizada, continuada e com nítida escalada de violência tendente a obstruir a livre circulação de pessoas e veículos no Estado de Mato Grosso, tudo com o aparente objetivo de impugnar o resultado das urnas, cujo resultado já foi proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral”, afirmou o juiz federal da 5ª Vara/MT, Jeferson Schneider.

Em depoimento à PM, os investigados confessaram ter retirado as placas de identificação do veículo utilizado. Eles também confirmaram que a motivação dos crimes seria o descontentamento com o resultado das eleições.

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