No debate entre os dois candidatos à Presidência da República realizado no dia 16 de Outubro último, o Sr. Luiz Inácio da Silva, vulgo “Lula”, referiu-se a uma ponte que teria sido inaugurada em sua gestão, tratando-se de uma obra situada na divisa dos Estados de Minas Gerais e Mato Grosso… foi um erro primário, grosseiro e grotesco, uma vez que as duas indigitadas unidades da Federação Brasileira não são vizinhas uma da outra. Pouco depois, entendi a origem do erro, quando soube que Luiz Inacio da Silva, vulgo “Lula”, teria estudado a Geografia do Brasil num curso ministrado por Dilma Meio Neurônio!…
Já que falei de Geografia, recordo que, segundo Eliseu Réclus, “a História é a Geografia no tempo, assim como a Geografia é a História no Espaço.” Acertada era a lição do mestre francês, porquanto a História e a Geografia se imbricam tão intimamente, que quem não conhece uma, não tem condições de conhecer a outra. Da Silva, vulgo “Lula”, demonstrou que desconhece a Geografia Política do país que tem a pretensão de querer administrar. E isto é assaz grave. O administrador tem que conhecer o que administra…
A Geografia ubica um homem no espaço. Quem não sabe Geografia, não sabe sequer onde está em termos de espaço… assim, não me surpreenderia que da Silva, vulgo “Lula”, prometesse construir a ligação por terra entre Brasilia e Havana, para ficar mais próximo dos “cumpanhêro” do Caribe.
Passo à História. Meu velho mestre Moacyr Lôbo da Costa não deixava por menos, ao afirmar que “quem não sabe História não sabe nada.” Se o da Silva, vulgo “Lula” claudica em Geografia, não faz melhor figura em História. Ele afirmou, e o Brasil inteiro ouviu, que “Tiradentes foi crucificado!…”
Bem, está visto que não sabendo Geografia, nem História, da Silva é um homem despojado de qualquer tipo de referenciais de espaço e de tempo. Mas isto ainda poderia ser perdoado, se ele não padecesse também da falta de qualquer tipo de referencial ético. Ele não se guia por qualquer tipo de padrão moral, pelo bom motivo de que não tem Moral…
É a absoluta falta de referenciais éticos que permite, a da Silva, afirmar que é o homem mais honesto deste país; é ainda a absoluta falta de referenciais éticos o que dá, ao da Silva, vulgo “Lula”, condições para relativizar o valor absoluto que é a vida, proclamando-se favorável ao aborto. É ainda a sua absoluta falta de referenciais éticos que lhe dá condições para chamar de “meninos” os bandidos que sequestraram Abilio Diniz, e dizer que não há gravidade alguma no furto de um celular…
O Sr. da Silva, vulgo “Lula” que com muita frequência se encontra no estado etílico, é a antítese do político que acredita no Estado Ético, isto é, no Estado que, como instrumento da consecução do bem comum, pauta a sua atuação por padrões calcados na Moral.
Este indivíduo, que não deveria estar postulando nenhum cargo público, pois que deveria estar na prisão, a cumprir a pena a que foi condenado, é um perigo para o todo social. Esperemos que a sociedade brasileira, nos próximos dias, tenha consciência disto!…
Por Acacio Vaz de Lima Filho — Livre-Docente em Direito Civil, área de História do Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, é acadêmico perpétuo da Academia Paulista de Letras Jurídicas e sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Antigo Secretário de Doutrina e Estudos do Grêmio Cultural Jackson de Figueiredo, de São Paulo, é também membro da Frente Integralista Brasileira.