Recentemente, o ex-presidiário Luís Inácio Lula da Silva deu mais uma entrevista à chamada “mídia independente” – que reúne jornalistas e blogueiros historicamente financiados pelo lulopetismo com dinheiro público por meio do petrolão e do mensalinho do PT. Confortável com a liderança em suspeitas pesquisas, Lula tem começado a soltar as suas garras e mostrar qual será a cara de um eventual retorno ao poder.
Ao comentar a questão ambiental, o ex-presidiário deixou claro que não vai deixar pedra sobre pedra do que se conhece por “celeiro do mundo”. Ele não pretende aceitar mais que o congresso nacional possa discutir ou vetar acordos ecológicos internacionais. Ao bom estilo bolivariano, o líder petista defende uma “governança global” na área ambiental como forma de driblar a soberania dos países e a autonomia do legislativo.
Vale à pena lembrar que essa é uma demanda antiga do presidente da França, Emmanuel Macron, que tem flertado com Lula em busca do isolamento do agronegócio brasileiro, que tem atrapalhado os interesses econômicos franceses. Os ataques constantes do líder francês ao presidente Jair Bolsonaro e ao “celeiro do mundo” nascem do incômodo da França com o fato do Brasil ser o maior produtor de soja do mundo. No último ano, foram quase 90 milhões de toneladas de soja brasileira comercializadas no mundo. É claro que os europeus querem aumentar a sua participação nesse rentável mercado.
Baseado na vocação agrária nacional, o agronegócio tem conseguido garantir a travessia do nosso país em meio à crise mundial provocada pelo vírus chinês. Hoje, o Brasil é o 3° maior produtor agrícola e o 2° maior exportador do mundo. A comercialização de importantes commodities agrícolas, como o café e a soja, representaram mais de 1/4 do PIB brasileiro. Para o ex-presidiário Lula da Silva, vale tudo para sair bem na fita e ser elogiado pelos ambientalistas, até mesmo queimar o “celeiro do mundo” e tirar a comida da mesa das famílias brasileiras.
Editorial