Mailza fala sobre eleições, gestão, emendas e combate à violência contra a mulher em entrevista

A vice-governadora Mailza Assis participou nesta quinta-feira, 4, de uma entrevista ao podcast Papo Informal, conduzido pelo jornalista Luciano Tavares. Durante a conversa, transmitida ao vivo pelo Notícias da Hora, TV e Rádio Cidade e outras plataformas digitais, Mailza abordou temas centrais da política estadual, como eleições de 2026, composição partidária, emendas parlamentares, combate à violência contra a mulher e o programa Juntos Pelo Acre.

Questionada sobre o que pretende fazer ao assumir o governo em abril de 2026, Mailza afirmou que seu primeiro ato será dialogar com a população. “Meu primeiro ato vai ser uma conversa com a população, pedir muita sabedoria de Deus e seguir em frente”, declarou.

Gestão e continuidade das secretarias
A vice-governadora ressaltou que não pretende promover mudanças precipitadas no secretariado e destacou a importância da continuidade das políticas que têm dado resultado. “A maior preocupação não é quem vai ficar ou sair, mas o que nós temos para entregar em cada secretaria. O que está dando certo precisa continuar”, afirmou.

Apoio do prefeito Tião Bocalom
Sobre o apoio político para 2026, Mailza lembrou que esteve ao lado do prefeito Tião Bocalom em 2020 e 2024 e espera reciprocidade. “O ideal e o mais coerente seria estarmos todos unidos agora. Claro que espero o apoio, porque demos condições para que ele chegasse à Prefeitura e governasse. Se não apoiar, seria um ato de ingratidão”, pontuou.

Alianças partidárias
Mailza destacou que ainda não houve conversas formais com o MDB, mas reconheceu a força e o legado político da sigla no Acre. “É um partido que tem um grande valor e eu tenho uma intenção, sim, de conversar com o MDB. E será muito bem-vindo para compor na nossa chapa”, disse.

Sobre a federação União Progressista, a vice-governadora lembrou que a direção nacional já assegurou a candidatura majoritária do PP no Acre. “Nós temos a maior bancada, tanto de federal como de prefeitos, nós somos a maior força e temos o governo, então ficou definido que dos estados, dependendo dessa organização do partido nos estados, o partido mais bem posicionado ficaria com a candidatura majoritária. Foi isso que foi tratado o tempo todo, então isso ficou definido agora com a concretização da aliança que o Acre, Progressista, comandará as eleições. Com a minha reeleição”, reforçou.

Emendas parlamentares e investimentos
Mailza fez um balanço das emendas destinadas enquanto senadora, que somaram cerca de R$ 570 milhões. Os recursos contemplaram saúde, educação, segurança e projetos sociais nos 22 municípios do Acre.

“Destinei emendas para a Casa da Mulher Brasileira, reforma do Teatro Plácido de Castro, biblioteca, unidades de saúde, infraestrutura e agricultura. Sempre trabalhei para que o Acre recebesse investimentos de impacto”, destacou.

Combate à violência contra a mulher
A vice-governadora enfatizou que a educação é a base para enfrentar a violência contra a mulher, mas ressaltou também políticas de proteção e autonomia econômica. “Não basta punir o agressor. É preciso oferecer condições para que a mulher saia do ciclo da violência. Criamos projetos de capacitação e entrega de kits de trabalho, como de cabeleireira e culinária, para garantir independência às mulheres atendidas”, explicou.

Política e religião
Ao comentar sobre a relação entre fé e política, Mailza defendeu limites claros. “Tenho minha religião e meus princípios, mas a vida pública deve ser guiada pela Constituição. A política partidária é o espaço de organização da sociedade, e aí é preciso separar bem os papéis”, ressaltou.

Pesquisas e futuro eleitoral
Mailza minimizou comparações com outros cenários políticos recentes e afirmou que segue firme como pré-candidata ao governo. “A maior pesquisa é a da rua. O que guia meu caminho é o retorno da população, a confiança no nosso trabalho e nas entregas que já realizamos”, concluiu.

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