O cenário rodoviário do Mato Grosso está passando por uma transformação histórica, com a maior obra rodoviária do Brasil, em curso no estado: a duplicação de 444 quilômetros da BR-163/MT. Após anos de incertezas e paralisações, o Governo de Mato Grosso, sob o comando da empresa Nova Rota do Oeste, tomou a frente de um projeto que promete revolucionar a logística da maior região produtora de soja, milho, algodão e carne bovina do Brasil.
Com um investimento robusto de R$ 7,6 bilhões e a expectativa de gerar até 5 mil empregos no pico das obras, o projeto visa solucionar um gargalo logístico que há muito limitava o crescimento da região. A produção agropecuária crescia de forma exponencial, mas as vias de escoamento, essenciais para conectar o coração do agronegócio ao restante do Brasil e do mundo, careciam de infraestrutura adequada.
A duplicação da BR-163/MT, maior obra rodoviária do Brasil, cuja previsão de conclusão inicial era de oito anos, agora conta com o ambicioso objetivo de ser entregue em apenas cinco. Esse esforço elevará a média anual de duplicação de 55,5 para 88,8 quilômetros, um feito que coloca a obra como um marco de eficiência e planejamento em infraestrutura.
O governador Mauro Mendes enfatizou a importância da BR-163 para o desenvolvimento não só de Mato Grosso, mas de todo o país. “Assumimos o controle da rodovia por compreender seu papel estratégico para o nosso futuro econômico. Esse projeto é mais do que uma solução para os nossos problemas logísticos, é um investimento no progresso do Brasil”, afirmou.
A gestão da Nova Rota do Oeste, com seu vasto portfólio de contratos em andamento, foi reforçada pelo Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o que permitiu a continuidade e a ampliação das obras, anteriormente paralisadas. A empresa, que hoje opera sob controle estatal, sob controle do Governo de Mato Grosso, por meio da empresa de fomento MTPar, consolidou a retomada das duplicações e estabeleceu uma meta agressiva de entregas.
Cidinho Santos, presidente do Conselho de Administração da Nova Rota, destacou o tamanho do desafio e a confiança na equipe técnica envolvida na maior obra rodoviária do Brasil. “Assumir a concessão da BR-163 sempre foi um grande desafio, mas estamos cumprindo nossos compromissos e prazos. A duplicação desta rodovia, vital para o escoamento da produção agrícola, será entregue com qualidade e em tempo recorde para a engenharia civil”, disse.
O impacto das obras não se limita apenas ao Mato Grosso. O corredor rodoviário de escoamento, vital para o agronegócio nacional, deve reduzir significativamente o custo logístico para os produtores, além de garantir maior segurança aos motoristas que diariamente utilizam a via. Hoje, cerca de 70 mil carretas trafegam pela BR-163, carregando a riqueza que alimenta a economia brasileira.
Com a duplicação em andamento, a BR-163/MT torna-se um exemplo de como o desenvolvimento de infraestrutura, aliado à gestão pública eficiente, pode transformar regiões inteiras e impulsionar a economia de um país. O futuro das rodovias brasileiras encontra, no coração do agronegócio, um novo horizonte.