A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AC) encerrou o ano de 2025 com resultados históricos no enfrentamento ao crime organizado no Acre. Composta por um esforço conjunto da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sejusp, a força-tarefa desarticulou núcleos fundamentais de facções criminosas, focando especialmente no combate ao tráfico de drogas, homicídios e lavagem de capitais em áreas estratégicas.

No balanço anual, as equipes conseguiram retirar de circulação um volume massivo de entorpecentes: foram 171,27 kg de cocaína e 362,30 kg de maconha e skunk apreendidos. Além das drogas, o poder bélico dos grupos criminosos foi atingido com a apreensão de oito armas de fogo e 74 munições, demonstrando a eficácia das 31 buscas e apreensões realizadas ao longo de 2025.

Em termos de prisões, a produtividade foi igualmente expressiva, com 36 detenções efetivadas no ano, sendo 20 por mandados de prisão preventiva e 16 em flagrante. Esses números reforçam a missão da FICCO/AC de não apenas apreender ilícitos, mas também de identificar e capturar indivíduos que exercem funções de comando ou execução dentro das organizações criminosas que atuam no estado.

O retrospecto desde a implementação do órgão, em agosto de 2023, revela um impacto acumulado ainda maior, com a execução de 102 operações e um total de 133 prisões. No período total de atuação, as forças integradas já retiraram das mãos do crime organizado mais de 614 kg de substâncias entorpecentes, além de 19 armas de fogo e centenas de munições, consolidando o modelo de inteligência compartilhada.

Para o próximo ano, a FICCO/AC projeta a intensificação das ações voltadas diretamente contra as lideranças das facções, visando enfraquecer o faturamento e a influência desses grupos. A estratégia para 2026 será consolidar a presença do Estado em regiões vulneráveis e ampliar o cerco financeiro contra o crime organizado.