Na sessão desta terça-feira, 13 de agosto, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Manoel Moraes, líder do governo e representante do Progressistas (PP), abordou a situação dos trabalhadores da educação que estavam presentes na Casa em busca de seus direitos. Em seu discurso, o parlamentar enfatizou a importância de seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal e criticou o que chamou de “soluções fantasiosas” para os problemas enfrentados pela categoria.
“Existe uma mesa de negociação permanente com a educação. Nunca foi negado reunir, conversar e buscar soluções”, afirmou Moraes, ressaltando que o governo está empenhado em encontrar soluções verdadeiras e legais para as demandas dos trabalhadores da educação. Ele enfatizou que é necessário negociar dentro dos limites da lei, sem prometer o que não pode ser cumprido. “Tudo na vida se consegue conversando, buscando soluções verdadeiras, não soluções fantasiosas, nem soluções mentirosas.”
O deputado destacou ainda que o governo está comprometido em resolver as questões apresentadas pela categoria, mas lembrou que qualquer proposta que viole a Lei de Responsabilidade Fiscal seria ilegal e, portanto, inviável. “Eu quero dizer pra vocês da educação, o governo tá empenhado. Nós vamos buscar uma solução. Uma solução verdadeira, não uma solução fantasiosa”, garantiu.
Moraes também respondeu às preocupações levantadas sobre o Acreprevidência, mencionadas anteriormente pelo deputado Tanízio Sá (MDB). Ele reconheceu que o déficit previdenciário é uma questão séria, mas enfatizou que a situação da educação deve ser tratada separadamente. “O pessoal da educação não se preocupe. A minha esposa é professora, minha irmã é professora, tudo isso”, disse, demonstrando sua ligação pessoal com a área.
O líder do governo reforçou que, embora a Lei de Responsabilidade Fiscal imponha limitações, o governo está disposto a continuar dialogando com os representantes da educação para encontrar soluções viáveis e legais. “Nós estamos aqui, deputados, pra buscar solução”, disse Manoel Moraes, destacando que a busca por legalidade e o respeito às normas fiscais são fundamentais para qualquer negociação que envolva direitos dos servidores públicos.
Para concluir, o deputado ressaltou que “todos os servidores públicos do Estado têm tido melhorias” em diversas áreas, mas enfatizou que “ninguém resolve o problema do dia pra noite”. Em um apelo à categoria, ele pediu que os educadores reconsiderassem a ideia de greve, afirmando que “não tem razão de ser” e que é preciso buscar “uma solução coerente”, baseada no diálogo e não na pressão. Comprometendo-se a trabalhar junto com deputado Edvaldo Magalhães para encontrar uma solução, o orador reforçou: “Nós vamos procurar a solução coerente, tá certo?”.