Mãos amarradas e sinais de tortura: Polícia identifica corpo resgatado em igarapé na capital

A Polícia Civil do Acre confirmou, na tarde desta quinta-feira (25), a identidade do homem encontrado morto em circunstâncias brutais no Igarapé São Francisco, em Rio Branco. A vítima é Wellington Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos. O corpo foi localizado por moradores nas proximidades da Rua Fonte Nova, no bairro Conquista, flutuando às margens do manancial, em um cenário que mobilizou imediatamente as forças de segurança e equipes de resgate da capital.

A dinâmica do crime aponta para uma execução com requintes de crueldade. De acordo com os levantamentos da perícia técnica, Wellington foi encontrado com as mãos amarradas e apresentava visíveis sinais de tortura pelo corpo. Além das marcas de violência física, os peritos identificaram uma perfuração profunda na região do tórax, provocada por arma branca, indicando que a vítima foi golpeada fatalmente antes de ser descartada nas águas do igarapé.

Devido à dificuldade de acesso ao local onde o cadáver estava, foi necessária a intervenção do Pelotão Náutico do Corpo de Bombeiros para realizar o resgate. O corpo já apresentava um estado inicial de decomposição, o que sugere que o assassinato possa ter ocorrido há alguns dias. Após os trabalhos de campo, os restos mortais foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames de necropsia e identificação oficial através de impressões digitais.

O caso agora está sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Inicialmente, a Equipe de Pronto Emprego (EPE) realizou os primeiros levantamentos, buscando por testemunhas ou câmeras de monitoramento na região do bairro Conquista que pudessem ter registrado movimentações suspeitas. Até o momento, a motivação do crime permanece desconhecida, e a polícia trabalha para traçar os últimos passos da vítima antes do desaparecimento.

A crueldade da execução, evidenciada pelas mãos amarradas e pelos ferimentos de faca, levanta a hipótese de um acerto de contas ou crime encomendado, embora nenhuma linha de investigação tenha sido descartada. A DHPP solicita que qualquer informação que ajude a identificar os autores do crime seja repassada de forma anônima. Wellington Carlos Martins Werklaenhg foi liberado para a família realizar o sepultamento após os procedimentos legais no IML. Com informações do portal O Rio Branco.

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