Três nomes aparecem entre os cotados para assumir a liderança do governo Bolsonaro no Senado. Na lista estão Davi Alcolumbre (DEM-AP), Marcos Rogério (DEM-RO) e Marcio Bittar (PSL-AC).
Fernando Bezerra (MDB-PE) deixou o posto na manhã do dia 15 de dezembro, depois de ser o último colocado entre os senadores que disputaram a vaga do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele angariou 7 votos, Kátia Abreu conseguiu 19 votos e Antonio Anastasia 52 votos.
Outro nome também ventilado é o de Carlos Viana, que estuda deixar o PSD para concorrer ao governo de Minas em 2022. Viana chegou a integrar o extinto grupo “Muda, Senado”, mas acabou se aproximando do Planalto em meio à pandemia.
Nome de Marcio Bittar, Relator do Orçamento de 2021, é ventilado
Responsável pela relatoria do Orçamento de 2021, o senador Márcio Bittar (PSL-AC) trabalha nos bastidores para ser indicado ao posto. O parlamentar conta com a simpatia do Palácio do Planalto e já defendeu diversas pautas do governo, entre elas a do chamado tratamento precoce durante a pandemia e a realização de atividades de mineração em terras indígenas.
Eleito pelo MDB, Bittar deixou o partido para se filiar ao PSL depois de que integrantes emedebistas criticaram seu alinhamento com o governo. Com prestígio junto ao Planalto, o senador foi escolhido relator do projeto de privatização dos Correios, uma das principais pautas do governo para o próximo ano.
Integrantes do governo defendem que Bittar seria um bom nome, pois conseguiu construir o relatório do Orçamento de 2021 diante de diversos embates com outros partidos. Apesar disso, colegas do Senado avaliam que o senador não conseguiu avançar com o acordo para a privatização dos Correios e que, por isso, seu nome seria o menos provável para ocupar o posto de líder.
Davi Alcolumbre
Davi, ex-presidente do Senado e atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça, chegou a imaginar que pudesse ganhar algum ministério, mas não achará ruim o cargo de líder. Resta saber se Jair Bolsonaro voltou a confiar no senador do Amapá após a demora na aprovação da indicação de André Mendonça para o STF.
Marcos Rogério
Rogério foi um dos principais defensores do governo na CPI da Covid. Ele tem a pretensão de se lançar candidato ao governo do seu estado com o apoio de Bolsonaro no ano que vem.