Marco Feliciano, Deputado Federal (PL-SP), conhecido por suas posições políticas cristãs e conservadoras, esteve na última sexta-feira, dia 17, na Marcha para Jesus, a qual a cidade de Rio Branco teve a honra de realizar.
O pastor muito solicitamente aceitou dar uma breve entrevista ao jornalista Ronan Matos, editor-chefe do Diário do Acre, respondendo uma pergunta sobre a participação dos cristãos na política. Assunto, este, de muita importância e eivado de atualidade. Lembre o leitor que há certo tempo uma atriz global, numa situação em que as feministas pediam publicamente pela morte de uma criança, por um aborto, e os cristão se opuseram ao assassinato, ela disse que religiosidade se tratava de uma doença e que as pessoas não fundamentassem suas opiniões de acordo com sua vocação religiosa.
Embora esse assunto possa ser por muitos desprezado, é um tema que clama por debates, pois é fato que cada vez mais estão retirando Jesus do centro da vida, mesmo a política, para colocar ídolos, ou, sendo mais explícito: para colocar ideologias.
O referido deputado federal concedeu-nos esta entrevista na rádio Boas Novas, dizendo, entre muitas frases assertivas, baseando-se nas Sagradas Escrituras, que “sempre houve envolvimento [dos cristãos] com políticos”, e citou o exemplo do Rei Davi. Também, referindo-se ao Nosso Senhor Jesus, Marco Feliciano lembrou que o próprio Cristo teve um amigo que era Senador da República Romana: José de Arimatéia.
“Na Igreja nós adoramos ao Senhor, só que o Cristão também é um cidadão, e, como cidadão, ele precisa, ele deve, exercer seu direito de cidadania”! Assim disse o Pastor, ressaltando a participação dos religiosos na política.
Feliciano também aproveitou-se do ensejo da entrevista para lembrar de um tempo em que ele mesmo, como Pastor, não apoiava atuação cristã na política, achando que isso era sinônimo de se desviar dos caminhos do Senhor, mas, mudando de ideia e reconhecendo a necessidade de “dar a César o que é de César”, ele passou a realizar seu ativismo político, visando fazer a vontade de Deus como cidadão. “É possível ser um cristão genuíno, cheio do Espírito Santo e fazer parte da política”, exclamou o Deputado.