Marina propõe confisco de terras em mais um ataque ao agronegócio, usando queimadas como justificativa

A Amazônia queima e, como de costume, surgem propostas mirabolantes vindas do governo. A última pérola é a ideia absurda da ministra Marina Silva: confiscar terras de quem for acusado de provocar queimadas criminosas. Isso mesmo, você não leu errado. Em vez de atacar o problema de maneira séria e eficiente, o governo prefere recorrer a delírios que beiram o autoritarismo.

Nos bastidores, Marina e seu séquito discutem como colocar essa ideia em prática, e a justificativa é sempre a mesma: “salvar o planeta” a qualquer custo, ainda que o custo seja violar a propriedade privada e criminalizar produtores rurais. O problema é que, não existe uma base legal que permita esse tipo de confisco com base em queimadas. Existe, sim, legislação para apreensão de terras usadas em crimes como tráfico de drogas ou trabalho análogo à escravidão. Mas queimadas? Não, senhor.

O mais curioso é que, enquanto o governo busca soluções absurdas, como essa, para supostamente combater as queimadas, a Frente Parlamentar da Agropecuária já tem projetos de lei prontos para lidar com a questão. O deputado federal Pedro Lupion, presidente da FPA, lembra que os maiores prejudicados pelas queimadas são justamente os produtores rurais, aqueles que a ministra parece ver como vilões. As lavouras de cana-de-açúcar em São Paulo, por exemplo, já acumulam prejuízos na casa do bilhão de reais, com áreas queimadas que levarão cinco anos para se recuperar.

E quem paga a conta disso tudo? O agronegócio, claro, que já é tratado como inimigo público número um por setores do governo. Não bastasse a guerra ideológica contra os produtores, agora surge a ameaça de confisco de terras. Parece que o objetivo não é resolver problema nenhum, mas sim transformar o Brasil numa terra de ninguém, onde o governo tem poder absoluto sobre a propriedade alheia.

Assim, o circo segue, com o Brasil refém de uma política ambiental que prefere o sensacionalismo às soluções racionais. Em vez de resolver o problema, o governo se afunda em sandices, sempre jogando para a galera. Enquanto isso, quem produz e trabalha de verdade paga a conta – mais uma vez.

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