Mesmo depois de se aproximar novamente de Bolsonaro, Gladson continua lotando petistas no Governo

Todos sabem que Gladson Cameli foi eleito governador do Acre sob um forte discurso anti-petista, eleito por um estado cansado da hegemonia da família Viana e da Frente Popular. Não é nenhum demérito para Gladson essa afirmação, mas foi um grande constrangimento a todos quando nos primeiros dias de governo, antigos membros da fracassada Frente Popular eram lotados aos montes nas secretarias e órgãos do governo. 

E Gladson ouviu muito, todos os aliados teceram extensas críticas a tal atitude que foi considerada abjeta, mas não foi nenhuma surpresa, o menino do juruá havia adotado nas eleições para a prefeitura de Rio Branco uma candidata que pertencia a um partido socialista. Como Socorro Neri sofreu uma amarga derrota, “Glads” teve que abrir as portas e o cofre do governo ao grupo de Socorro. Tal atitude foi considerada dupla traição, e o tempo cobrou as escolhas do governador. 

Como um governador eleito sob a tutela de Bolsonaro, assumidamente de direita e inimigo mortal do Partido dos Trabalhadores faria isso? – Caro leitor, o “menino Gladson” está perdido. Perdeu o norte desde a primeira vez que pisou no Palácio Rio Branco. As nomeações foram apenas o começo de uma série de erros. Essa situação inicial já o fez perder importantes apoiadores e outros a colocar a sua sanidade em cheque. 

As desventuras em série de Gladson à frente do governo do Acre não param por aí, mas a coluna de hoje irá se atentar apenas ao fato das nomeações. Operações da Polícia na sede do governo serão abordados futuramente. 

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Gladson foi eleito com Bolsonaro, mas poderíamos dizer que ele continua hoje ao lado do presidente? Nomeações de assumidos esquerdistas continuam a rodo em todo Diário Oficial que é publicado. Pelos corredores do Palácio Rio Branco correm pessoas que aos finais de semana posam ao lado de Jorge Viana e na segunda-feira batem ponto nas secretarias do estado. Ideologicamente, está perdido, não tem posicionamento formal sobre nada, é móvel, uma hora assume um posicionamento, logo depois muda. Não há firmeza no que diz. 

Hoje posa ao lado do presidente, tenta angariar os votos que perdeu durante a sua gestão mas durante a pandemia se submetia aos mandos e desmandos de João Dória, lembram-se não é? 

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Coluna Alfinetadas espontâneas.

Os textos da coluna não expressam, necessariamente, a opinião do Diário do Acre.

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