Em entrevista ao jornalista Roberto Vaz nesta sexta-feira, 16, o pré-candidato a prefeito de Rio Branco pelo MDB, Marcus Alexandre, comentou sobre a sua expectativa para a campanha eleitoral deste ano, sobre sua saída do PT e as alegações de que seria afilhado do ex-senador Jorge Viana (PT).
“Eu não espero trazer ninguém de fora, ou trazer nenhum figurão para uma eleição, porque todo mundo que eu preciso, e eu falo com humildade, está aqui em Rio Branco, que é o povo. É quem vai decidir as eleições. O padrinho do Marcus Alexandre é o povo”, disse Marcus.
Desde o anúncio de sua saída do PT rumo ao MDB, surgiram conversas nos bastidores da política acreana de que Jorge Viana seria o principal articulador e a mente por trás da troca de partidos.
Nas palavras de Valterlucio Campelo, colunista do Diário do Acre, o MDB seria uma barriga de aluguel do Partido dos Trabalhadores.
“Somente um recém-chegado de Marte poderia supor que as lideranças do petismo e associados, com Lula de caneta fácil na presidência, cederiam graciosamente ao MDB generosos espaços de poder, a não ser que na coxia mantivessem nas mãos os cordões e os manobrassem com toda força a que estão acostumados há mais de 30 anos. Sinal da extravagância do desprendimento petista é que nem o posto de vice-prefeito na chapa à esquerda exige. Ora, ora. Se tem a candidatura principal, por que raios o PT brigaria também pela Vice, não é mesmo? Por dedução lógica, pode-se afirmar que Marcus Alexandre é candidato do PT, embora temporariamente acolhido no útero emedebista que lhe emprestou a barriga. O processo é bem semelhante ao humano, ou seja, quando um casal, cuja mulher não pode ter filhos, resolve contratar uma que se comprometa a receber e desenvolver na barriga por nove meses o embrião gerado a partir do casal original. É claro que o filho gestado possui carga genética, traços, etc, dos pais biológicos, sendo por eles retomado logo após o nascimento. Em muitos casos (é ilegal), a mulher barriga de aluguel recebe uma grana pelo serviço prestado, em outros, o faz por altruísmo e generosidade”, diz Valterlucio em seu artigo ‘Marcus Alexandre – o menino de pai vai deixar papai?’.