Milei não viajará mais em voos comerciais por questões de segurança

O presidente da Argentina, Javier Milei, deixará de voar emaviões comerciais, como fazia desde sua posse, por razões de segurança,informaram nesta terça-feira (16) fontes oficiais após reunião do gabinete deministros na Casa Rosada, sede do governo.

Segundo explicou o porta-voz presidencial, Manuel Adorni,esta decisão foi tomada após advertência por parte do Ministério de Segurançasobre “certos riscos” que o mandatário poderia correr ao viajar em vooscomerciais nas suas viagens.

O gabinete ministerial se reuniu a partir das 8h30 (horalocal, a mesma de Brasília), como de costume às terças e quintas-feiras desde aposse de Milei, em 10 de dezembro do ano passado.

Entre outros assuntos, esta medida foi confirmada nestareunião, conforme detalhado por Adorni.

“O presidente não pode mais viajar em voos comerciais e oMinistério da Segurança enviou um relatório confidencial a todas as partesenvolvidas sobre o motivo desta sugestão”, disse o porta-voz, que não confirmouse, a partir de agora, Milei utilizará o avião presidencial que a Argentinapossui.

De qualquer forma, Adorni reiterou que Milei “deixará deusar aviões comerciais” e então veremos “a implementação desta recomendação doMinistério da Segurança para que tenha todas as condições de segurança que merece”.

Além disso, a titular da pasta, Patrícia Bullrich, informouao restante do gabinete que “estava enviando” ao Congresso os projetos de leianunciados no dia 21 de março junto com o ministro da Defesa, Luis Petri, paramodificar o Código Penal em seu combate contra o crime organizado.

O governo analisou ainda a inflação, cujos dados de março (287,9% em 12 meses) foram conhecidos no dia 12 de abril, e a viagem aos Estados Unidos que o ministro da Economia, Luis Caputo, inicia hoje para participar nas reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM).

Em consequência da crise no Oriente Médio, a Argentina reforçou os níveis de segurança nos “locais mais sensíveis”, que, embora não detalhados, especula-se que sejam embaixadas e aeroportos devido ao risco de ameaças ou ataques.

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