O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Guilherme Campos Júnior, aprovou o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura do milho, 2ª safra, no Acre, referente ao ano-safra 2025/2026. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (26).
O milho é hoje um dos cereais mais cultivados no mundo, com destaque pela ampla adaptação a diferentes condições ambientais, pelo valor nutricional para consumo humano e animal e pela geração de renda com a produção de grãos.
Segundo Campos Júnior, a prática de sucessão do milho à cultura de verão tem sido decisiva para garantir estabilidade e crescimento recorde na produção da chamada safrinha.
— “A consolidação do sistema de produção no qual o milho sucede a cultura de verão possibilitou a sustentação da produção de milho de segunda safra em níveis recordes e com uma estabilidade surpreendente”, destacou.
Necessidade hídrica da cultura
De acordo com o documento publicado pelo Mapa, o milho de 2ª safra exige entre 500 e 800 milímetros de água bem distribuídos durante o ciclo de desenvolvimento para alcançar o máximo potencial produtivo.
Embora a planta seja relativamente tolerante a restrições hídricas nos estágios vegetativo e de maturação, a falta de água em momentos-chave, como florescimento e enchimento de grãos, pode levar a quedas drásticas na produtividade, chegando até mesmo a perdas totais.
Por isso, o período entre a iniciação floral e a maturação é considerado o mais crítico no fornecimento hídrico adequado, sendo determinante para garantir bons resultados na lavoura.