Ministério da Educação de Lula está ‘inerte’, afirma Folha

Com o tema MEC inerte, o editorial deste sábado, 1º, da Folha de S. Paulo critica o governo Lula (PT) pela falta de uma política clara no combate aos problemas crônicos do ensino brasileiro.

Passado 1 ano e 5 meses do seu mandato, o ministro Camilo Santana deixa o comando da pasta para disputar as eleições municipais. Cabe agora à sua substituta, Izolda Cela, “correr atrás do prejuízo” de uma gestão que, segundo o jornal, está “abaixo das expectativas”.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11,4 milhões de pessoas acima dos 15 anos são analfabetas. Mas o governo apresentou no início da semana melhorias na área da alfabetização em 2023, como se fossem resultados do programa lançado em junho do ano passado.

“Contudo, até novembro, nenhum centavo do recurso previsto havia sido destinado para o letramento dos brasileiros”, analisou a publicação. “O Estado é incapaz de implementar ações contínuas no setor de educação”.

Reforma ‘urgente’

Folha propõe a urgente reforma do novo ensino médio, “que tem potencial para alavancar a aprendizagem e reduzir a evasão escolar”, alta nesta etapa do ensino. É o que confirma uma pesquisa do Instituto Natura, com dados do MEC, a qual mostrou que, em 2019, apenas 19% dos jovens do país concluíram o ensino médio na idade ideal e com nível suficiente de aprendizagem.

“O PT esteve no poder de 2003 a 2016 e não pode perder tempo em mais um mandato sem desenvolver políticas que deem início a mudanças consistentes nos índices vexatórios da educação brasileira”, adverte o editorial de opinião.

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